- Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão
Depois de passar por momentos de muitas questionamentos por parte da torcida e imprensa em relação ao seu desempenho no ano de 2023 e primeiro semestre de 2024, Yuri Alberto se tornou um dos principais jogadores do Corinthians no segundo semestre, vivendo seu melhor momento na carreira, marcando 30 gols e concedendo sete assistências em 57 jogos na temporada.
Em meio à má fase no Parque São Jorge, o atacante chegou a receber ofertas de equipes da primeira divisão da Inglaterra, como por exemplo o West Ham e Southampton. Sua permanência no Alvinegro se deu muito pela presença do executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, que, em entrevista ao Meu Timão, detalhou a conversa que teve com o atleta e sua família no momento complicado dele com a camisa corinthiana.
“Você falou do Yuri, certamente se você perguntar a ele, ele vai contar um caso que me deparei uma situação que ele estava sendo massacrado e claro que ele sente isso. Em conversa com o Yuri, com o pai, com o agente, eles estavam, não vou dizer em esperança, eles queriam continuar no Corinthians, mas da forma que estava eles também estavam entendendo que seria melhor para o Corinthians também o Yuri buscar outro caminho, não porque eles queriam, não porque era a vontade do atleta, mas pelo ambiente que estava sendo criado. Eu consegui conversar, mostrei para eles que existia um plano, que a equipe seria modificada, que os reforços chegariam, que as oportunidades aconteceriam dentro de campo, de fazer gols, as chances seriam maior ainda.”
“Quando eu vejo o pai do Yuri ele brinca, que tudo que eu falei deu certo. Claro, porque a gente entendia que o Yuri precisava de mais gente ao lado dele, que assumisse uma responsabilidade maior, criar mais jogadas. Então, era uma montagem de elenco e você percebe que o trabalho se desenvolve nos bastidores em relação a algumas ações” , iniciou.
Posteriormente, o dirigente comentou sobre o principal desafio que teve ao longo do ano em meio aos momentos difíceis do Corinthians: a gestão de crise: “Eu brinco que a minha sala é um consultório médico, porque toda hora é uma situação diferente. Então, meu maior desafio no Corinthians foi essa gestão de crise. Depois pensar na estrutura, na parte da saúde, onde fizemos algumas modificações, o trabalho era bom já, importante dizer isso, mas a gente precisava aumentar ainda mais algumas situações em relação a pessoas, processos, porque nossos concorrentes melhoram e o Corinthians precisa evoluir nessa parte que o torcedor não percebe.”
“O Corinthians tem uma ferramenta de gestão onde todos os departamentos do clube estão inseridos nessa plataforma. Se vier um acesso rápido a um contrato de atleta, aconteceu hoje em uma conversa numa reunião, eu abro a plataforma eu tenho o salário, tenho tempo de contrato, tenho tudo. No dia a dia do treinamento, mas chegada dos atletas, toda hora acusa quem tá chegando. Temos um controle, não vem só pra mim essa informação. Então você entende que o Corinthians está evoluindo na parte dos resultados, mas existe um apoio por trás que está dando estrutura para que possa melhorar o rendimento para que os resultados sejam consistentes” , finalizou.
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