Na manhã desta quarta-feira, 4, uma operação policial da Polícia Civil de Pernambuco chamou a atenção da torcida do Corinthians nas redes sociais. Nomeada de Operação Integration, a ação cumpriu 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em seis cidades de cinco estados do país, e teve como alvo uma organização criminosa que movimentou quase R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Entre os afetados pela operação, estão duas empresas que ainda fazem parte da vida do Corinthians: a Esportes da Sorte, atual patrocinadora máster do clube, e sua antecessora, a Vai de Bet, cujo contrato ainda é alvo de investigação policial por conta de possíveis irregularidades envolvendo o intermediário da negociação. No caso da Esportes da Sorte, ocorreu ainda a prisão de seu CEO, Darwin Henrique da Silva Filho.
Diante do noticiário envolvendo empresas vinculadas ao Alvinegro, o presidente do Conselho Deliberativo corinthiano Romeu Tuma Junior enviou um ofício ao diretor jurídico Leonardo Pantaleão. No documento, o dirigente questiona quais medidas foram adotadas pelo clube para determinar até que ponto os fatos ocorridos têm potencial para afetar o Corinthians.
O questionamento de Tuma se fundamenta no fato de que a Operação Integration bloqueou ativos financeiros de diversas empresas envolvidas – não se sabe se é o caso da patrocinadora máster do clube. Vale lembrar que o contrato entre a casa de apostas e o Timão tem como valor total cerca de R$ 300 milhões, a serem pagos em três anos.
A empresa ainda patrocina outros clubes brasileiros, como Athletico-PR, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz, além de se fazer presente em eventos e programas de televisão – recentemente, por exemplo, adquiriu uma cota de patrocínio da Globo durante as Olimpíadas de Paris-2024 e foi uma das marcas que apoiaram o Big Brother Brasil 24.
Confira abaixo o inteiro teor do ofício enviado por Tuma ao diretor jurídico do Corinthians:
Prezado Diretor,
Cumprimentando-o cordialmente, face inúmeras notícias veiculadas na data de hoje, por vários órgãos de imprensa, dando conta de que uma grande operação policial denominada “Integration” realizou buscas, apreensões e prisões em vários Estados da Federação, envolvendo influencers, artistas e ao menos duas empresas de apostas, especialmente a ex-patrocinadora do Sport Club Corinthians Paulista (Vai de bet) e a atual (Esportes da Sorte), onde inclusive se noticia que houve decisão judicial de sequestro de bens e valores, com bloqueio judicial de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões, em atenção as prerrogativas do órgão de fiscalização que presido bem como resguardar os interesses institucionais do nosso Clube, venho pelo presente questionar se a Administração já tomou alguma providência no sentido de buscar informações sobre os fatos e se há algo que possa afetar os interesses do SCCP, bem como a necessidade de notificar a atual patrocinadora para que explique os fatos noticiados face as cláusulas anticorrupção que devem fazer parte do contrato firmado com nossa agremiação.
Na certeza de que Vossa Senhoria saberá conduzir esse assunto buscando resguardar os mais legítimos interesses do Corinthians e protegendo nossa Instituição de novo escândalo, encareço resposta com a maior brevidade possível. Certo do vosso pronto atendimento, reitero votos de elevada estima e grande consideração.
Romeu Tuma Junior, Presidente do Conselho Deliberativo
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