Na manhã deste sábado, 3, o Alvinegro inaugurou a primeira Corinthians Loja Oficial, que está localizada em São Mateus, zona leste da cidade de São Paulo. A Central do Timão esteve presente no local e entrevistou de maneira exclusiva o ex-jogador Edilson, ídolo do Alvinegro que passou pelo clube no final da década de 90 e início dos anos 2000.
O ex-camisa 10 do Corinthians comentou a sua identificação com o clube do Parque São Jorge: “Eu encerrei minha carreira lá (no Bahia), mas você sabe que eu tenho, assim, hoje eu sou corintiano, né? Tenho um carinho enorme pelo Bahia, pelo Viória, né? Que foi meu time, assim, Vitória, time de coração, né? Mas depois que eu passei a jogar no Corinthians, o Corinthians tem essa química, esse dom, né? A maioria dos jogadores que jogam no Corinthians passam a ser corintianos” , iniciou Edilson.
Na sequência, ele relembrou o início da sua trajetória no Corinthians e revelou que foi no Timão que se tornou atacante.
“Isso só virei atacante no Corinthians. Não era atacante, era meia. É verdade, é verdade. Se não, você não tem o espaço do Marcelinho, velho. Não, o que é que aconteceu? O Vanderlei Luxemburgo me empurrou com o ataque, né? Eu, quando eu cheguei, eu… 97, eu joguei de meia. Depois eu fui jogar de atacante. Legal isso, porque eu mudei de posição, né? E consegui também, depois, virar penta campeão mundial, jogando de atacante. Isso mostra o dom, né? O cara tá em uma posição, vai pra outra e consegue ter sucesso” , continuou.
Edilson também comentou o fato de ser campeão do mundo por clubes (pelo Corinthians em 2000) e pela Seleção Brasileira em 2002, estando ao lado de grandes nomes do futebol mundial no século XXI, como Messi e Cristiano Ronaldo.
“Eu fico feliz, sabe como? Quando aparece aquela lista dos melhores jogadores do campeonato mundial de clubes, o meu nome é o primeiro. Aí depois vem mestre Cristiano Ronaldo, mestre Cristiano Ronaldo, mas o meu tá lá em primeiro, é bonito.”
“O que eu vejo é que muita gente hoje fala algumas coisas assim, acho que até para diminuir, né, o nosso futebol, alguma coisa assim. Tem muita gente também que não viu, não pesquisa e aí fala o que quer, mas assim, eu sou aquele apreciador, eu era apreciador de um bom futebol. Década antes da minha, eu gostava muito de ver, tipo o Sócrates, o Zico jogar, o Biro Biro, esses caras, assim, pra mim era melhor do que a gente. Aí a gente veio depois, mas a gente respeita os caras, porque a gente via a dificuldade que era jogar naquele campo, jogar com aquele uniforme, jogar com aquela chuteira, aquela bola e sem vácuo.”
O ídolo também relembrou seu extracampo relembrando que gostava das brincadeiras, como dançar e cantar: “Eu sempre fui do entretenimento, eu acho que se tivesse Instagram, tivesse alguma coisa naquela época, eu ia estar aí com milhões e milhões, porque eu sempre fui dessa, tive essa visão também fora de campo, e isso é legal cara, acho que o jogador do futebol hoje em dia são jogadores na maioria formados e que ele tem condições não só de jogar futebol, mas de fazer outras coisas também.”
Por último, Edilson Capetinha comentou que os gols mais importantes da sua carreira foram atuando pelo Corinthians.
“Cara, esse foi um dos gols mais importantes da minha carreira (na final do Paulistão de 1999 contra o Palmeiras) . Aquele gol do final também, de 98, do Dida, contra o Cruzeiro, que é o final do Campeonato Brasileiro, que o jogo tava difícil pra caramba e eu dou aquele drible no Dida, né? Ele vai no meu olho e não vai no balanço. E faço gol, fundo e gol. O mais importante também é aquele gol. Cara, sabe um gol importante? Contra o Santos, né? A gente tava jogando no Pacaembu, recuo, perdendo o jogo, o Índio foi na linha de fundo, cruzou. Eu dei de biquinho no Zetti. É importantíssimo, cara, pra mim. Aquele gol, 97, quando eu cheguei no Corinthians, contra o Flamengo, no Morumbi, o Corinthians estava quase na zona de rebaixamento, e eu praticamente ali selo que o Corinthians ainda ia ser rebaixado” , finalizou Edilson.
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