O Corinthians sofreu uma debandada de diretores após uma sequência de polêmicas envolvendo o clube. Um deles foi Rozallah Santoro, que já havia ameaçado sair, mas deu um voto de confiança para Augusto Melo e se manteve por mais duas semanas, até tomar a decisão de renunciar o cargo de diretor financeiro.
“Eu fazia uma projeção, toda semana, do fluxo de caixa, mostrava o que íamos pagar. Quando começa a ter ingerência, paga isso e não paga aquele. Faz parte do jogo discutir o que é prioridade de pagamento, tudo tem um motivo. Quando não chegamos a uma conclusão, alguém dá o voto de minerva”, disse o ex-diretor no programa Estádio 97.
“Quando isso não vem do presidente, vira uma questão de ingerência. O Marcelo (Mariano, diretor-administrativo) descia lá no primeiro andar, falando ‘o presidente mandou eu vir aqui, para ver isso, isso e isso’. Cara, o presidente pode me ligar, eu tô no meu ramal, não precisa nem ser no celular. Ou pede para eu subir“, complementou.
Santoro reclamou da questão de interlocução, pois estava tendo pouco contato direto com Augusto Melo e passou a sentir insegurança para tomar algumas decisões. “Eu não posso correr o risco do fluxo de informação chegar nessa pessoa de forma distorcida. E eu no final do dia estar assinando algo que não é exatamente o que eu tenho conforto”, disse.
A principal crítica neste caso foi para a autonomia que Marcelo Mariano tinha. “Não é pessoal. Se agora fosse ‘o Marcelo é CEO do clube, agora vocês reportam para ele’. Pronto, está estabelecido uma nova ordem de governança, mas não era o que acontecia de fato… Essa relação veio se desgastando por causa disso, no podcast do Cross, em uma das falas o Augusto falou: ‘o Marcelo vai lá mesmo, autoriza 40 pagamentos por dia, ele vai para evitar erros e tal’“
Após essa fala de Augusto, Rozallah Santoro decidiu deixar o departamento financeiro do Corinthians, mas o presidente prometeu autonomia para o diretor, o que não vinha acontecendo. Recentemente, porém, houve um novo caso de ‘ingerência’, de acordo com o agora ex-diretor.
“Essa semana eu tive um episódio evidente de ingerência, nada a ver com prioridade de pagamento, mas um processo interno do departamento financeiro e quem aprovou, a minha revelia, foi o Marcelinho, mais uma vez. A sugestão técnica não tem peso, a decisão é política. Não precisa de gente técnica na gestão, porque não está fazendo uma gestão técnica“, revelou.
Além do departamento financeiro, o Corinthians também ficou sem dirigentes na seção jurídica e de marketing. Os dois últimos já foram ocupados por novos nomes, enquanto a diretoria financeira segue em busca de um novo chefe.
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