O Corinthians, em plena Neo Química Arena, foi derrotado pelo Botafogo por 1 x 0, na noite deste sábado, no retorno do Brasileirão após suspensão devido às enchentes no RS. E após a partida, o treinador António Oliveira concedeu uma coletiva de imprensa e deu uma longa explicação sobre as substituições feitas no jogo.
“Não, não tem nada a ver de tirar o Romero, o Romero fez e faz e continuará a fazer sempre qualquer função bem feita, portanto, à direita, no meio, à esquerda, portanto, e aquilo que o treinador vê é aquilo que o jogo eventualmente estará a pedir, portanto, já naquela situação ali já não tinha necessidade de ter tanto e coloquei um bocadinho o Garro mais perto do Daniel.”
“Para ser mais alguém que nos conseguisse ligar perto do Igor em que o central pudesse, com um último passe, tínhamos jogadores mais verticais naquela altura, portanto, porque eu tendo o Coronado, o Coronado é um jogador que vai procurar muito mais passos interiores e vai estimular menos a profundidade, e a partir desse momento é ter algum jogador com qualidade de passe e definição, portanto, com dois gajos, com dois gajos?”
Oliveira comparou a cultura dos brasileiros em relação aos europeus no quesito quantidade de substituições, usando como exemplo a final da Champions League que havia acontecido algumas horas – e a Central do Timão fez um levantamento inédito sobre o desempenho do Corinthians em dias de final de Champions.
“Com dois jogadores mais agudos e mais profundos, que eram o Mosquito e o Romero, portanto, foi nessa perspectiva, portanto, e se quer ir pegar na última alteração, porque aqui falam-se muito em alterações, eu à bocada estava a ver o final da Liga dos Campeões e só houve uma alteração, do Real Madrid, e foi para o aplauso porque já estava 2-0, que era o final da carreira do [Toni] Kross.”
“Aqui entra-se muita ansiedade, mexer, mexer, mexer com critério, porque muitas das vezes nós vamos pôr duas ou três alterações e os jogadores demoram muito a entrar no ritmo do jogo, portanto, e aqueles jogadores já estão adaptados a não ser porque o Matheuzinho pediu um passeio, porque senão o Matheuzinho ficava lá até o fim, não tinha essa necessidade, não tem essa necessidade de mexer no jogo.”
“E a partir desse momento, quando eu coloco o Fausto, e foi, repara que o Fausto, quando entra, faz três finalizações, portanto, criar mais densidade dos jogadores, criando superioridade com apenas dois homens de meio campo do adversário, criando, colocando o Garro, o Fausto, colocando o Coronado, colocando o Romero sem espaços interiores, com a largura dada pelo Gustavo Mosquito e pelo Hugo.”
“E com o Yuri na frente, não é porque colocarmos 30 homens que vamos ter mais finalizações, nós não podemos em nenhum momento é perder o equilíbrio e perder as ligações que nos permitem chegar aos últimos 30 metros, portanto, e nessa perspectiva as alterações foram feitas sempre com critério, e se eu não fiz mais foi porque não senti necessidade que a equipa, ou que fosse acrescentar algo à equipa, tanto que nós acabamos por cima do adversário.”
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