O Corinthians contratou a empresa multinacional Ernst & Young para fazer uma consultoria e, no relatório entregue semana passada, uma das sugestões para conseguir estabilidade e fôlego financeiro é que o clube peça recuperação judicial. A recomendação segue o planejamento que a E&Y está fazendo com o objetivo de encontrar modos de diminuir a dívida do clube.
Porém, de acordo com a Gazeta Esportiva, caso o Corinthians solicite recuperação judicial, o clube automaticamente rescindiria seu contrato com a VaideBet, patrocinadora máster do Timão, cujo acordo válido até 2026 renderá aproximadamente R$ 370 milhões aos cofres alvinegros. O contrato prevê a rescisão imediata do vínculo caso qualquer uma das partes entre no processo de recuperação.
Supondo que o clube entre neste processo, a VaideBet sequer precisaria pagar a multa pela quebra do contrato e o Corinthians teria que arcar com 10% de multa do valor que seria cumprido do contrato. Isso aconteceria porque há uma cláusula nesse vínculo que determina o pagamento “pela parte que der causa à rescisão”, e recuperação judicial se encaixa nessas causas.
Essa cláusula específica de rompimento unilateral de vínculo contratual em caso de recuperação judicial é uma norma existente em todos os contratos de forma bilateral, assim o Corinthians fica protegido caso um patrocinador ou parceiro solicite o recurso. Entretanto, se é o Timão que solicita a recuperação, então ficaria sem fontes de renda, já que, como dito, é uma cláusula existente em todos os contratos com seus patrocinadores/parceiros.
Rozallah Santoro, chefe do departamento financeiro do Timão, foi procurado,porém ele optou por não se pronunciar até o anúncio oficial do clube. À mesma publicação, Wesley Melo, antecessor do atual dirigente durante a gestão de Duilio Monteiro Alves, respondeu algumas questões referentes ao tema.
“No início da gestão Duilio, ouvimos muita essa proposta de recuperação judicial. E fomos (e ainda somos), categoricamente, contra! Já falei isto também em reuniões do Conselho Deliberativo”.
“Nosso clube tem totais condições de gastar menos do que arrecada, aproveitar bem as entradas de receitas extraordinárias (como luvas de direitos de TV, luvas da Nike, venda de jogadores, investidor para Arena) e manter o crescimento da receita ano a ano. Tivemos um crescimento de receita de cerca de R$ 500 milhões para R$ 1 bilhão em apenas três anos!”.
“Dá trabalho, muito trabalho, mas é totalmente possível! Em mais quatro ou cinco anos, fazendo a lição de casa, estaremos em muito melhores condições”, disse o ex-diretor.
Recuperação judicial é quando se busca evitar a falência de uma empresa ou clube devido problemas financeiros. Quando uma empresa solicita este recurso, ela recebe permissão para renegociar suas dividas com credores, com intermédio da Justiça. Neste caso, a empresa fica em regime de fiscalização com algumas restrições. Em compensação, ganha 180 dias de suspensão de ações e execuções.
Anteriormente, a Central do Timão noticiou que a mesma Ernst & Young havia sugerido ao Corinthians a contratação de um CEO (Chief Executive Officer), uma espécie de diretor executivo que comandaria todos os setores do clube e seria submisso apenas ao presidente Augusto Melo.
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Se o caminho que o Wesley falou é esse pq não fizeram na gestão da R&T? Dessa maneira vamos demorar 20 ou 30 anos pra recuperar as finanças, essa corja quebrou o Corinthians e não deixam a atual gestão trabalhar essa é a verdade, não tenho procuração para defender AM e se for preciso vamos cobra-lo a altura, agora a gestão anterior vir comentar qual seria a saída não aceitamos