Na noite do último sábado, 4, o Corinthians recebeu o Fortaleza em jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Os comandados de António Oliveira passaram em branco no duelo, após não conseguir superar o goleiro João Ricardo, principal responsável por manter o empate no placar, que terminou em 0 x 0. Após o jogo, o treinador concedeu coletiva, onde elogiou o desempenho defensivo da equipe.
“Na primeira parte, onde é que nós sofremos algum contra-ataque? Na segunda parte sim, porque fomos menos rigorosos, porque a partir do momento em que nós já estamos mais desgastados temos mais suscetibilidade a cometer mais erros. Eu gosto de levar sempre o jogo para uma estabilidade maior e ela aconteceu enquanto nós fomos fisicamente saudáveis. Durante 70 minutos fomos organizados e muito equilibrados.”
O treinador também falou sobre o desempenho da dupla de zaga e de suas opções no banco para o setor. “Aqui não há titulares nem reservas, aqui há rendimento. Nesta altura eu conto com todos eles, conto com o Raul, o Félix, o Cacá. Hoje, mais um jogo de grande qualidade dos dois (Félix e Cacá), extremamente agressivos e rápidos. Também o Caetano, o João Pedro, o Gustavo Henrique, todos eles para mim contam”, afirmou.
António rebateu a afirmação de que o time sentiu falta de um centroavante. “A Espanha ganhou a Eurocopa sem centroavante, por exemplo. O Romero fez um grande jogo dentro do que eu pedi. Nós tivemos duas ou três situações na pequena área… eu acho que faltou mesmo a eficácia que, por exemplo, tivemos contra o Fluminense. E não tem a ver com centroavante, porque o Romero na minha opinião é um centroavante”, disse.
Ele também falou sobre Wesley: “Nós temos que gerir o jogador sob o ponto de vista técnico, e acho que nós temos dado também alguma variabilidade de soluções no seu jogo. Repare, o gol na Copa do Brasil, ele vai para fora, já não vem para dentro. Hoje, já veio para dentro, cruzou, meteu o Raniele na cara do gol. E isso não é fácil, nós temos que estimular, repetir, para consolidar determinados comportamentos.”
António continuou. “Nós estamos a falar de um menino de 18 ou de 19 anos. Extraordinário, humilde, com vontade de aprender, com vontade de crescer, de ajudar a equipe. Ele tem crescido muito, mas tem uma margem enorme. E temos que trabalhar as emoções, os sentimentos dele, de perceber que nunca se pode esquecer das origens e de como é que ele chegou aqui, para continuar a ser o mesmo”, afirmou.
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