O Corinthians iniciou sua caminhada no Campeonato Brasileiro neste domingo, 14, ao receber na Neo Química Arena o Atlético-MG. E em um jogo truncado, de poucas chances, o Timão não saiu do empate em 0 x 0 com a equipe mineira, diante de mais de 44 mil torcedores em Itaquera. Após a partida, o técnico António Oliveira concedeu entrevista coletiva, onde falou sobre o desempenho da equipe.
“Na primeira parte o jogo levou-se muito para a dimensão física, muito de duelo, e até acabámos por tirar a vantagem disso com a expulsão de um jogador. É evidente que nós podíamos e deveríamos ter feito um pouco mais, mas temos que arranjar um ponto de equilíbrio (nas críticas). Não jogamos sozinhos, jogamos contra um adversário, sobre o ponto de vista coletivo e principalmente individual, de altíssima qualidade.”
António elogiou o Corinthians, que para ele, foi “uma equipe extremamente organizada, equilibrada e competitiva”, ressaltando a postura defensiva do time durante o jogo: “Quanto melhor defendermos, mais conforto damos a quem ataca, e nessa perspectiva, nos últimos seis jogos, sofremos um golo e isso é um registro assinalável. Quem conhece as minhas equipes, sabe que defensivamente são equipas seguras, portanto, equilibradas.”
O treinador avaliou o empate como positivo. “Acaba por ser, na minha opinião, até um resultado justo, num jogo tremendamente difícil. Poderíamos ter ganho, sim, mas acabamos por somar um ponto e era importante também no início de uma maratona tão grande que é um Campeonato Brasileiro”, disse.
Sobre a arbitragem, António preferiu não entrar em polêmicas, afirmando que considera uma função “dificílima”. Porém, acabou por criticar a condução do jogo no segundo tempo. “Parecia que estava a compensar alguma coisa. Mas não é possível, num jogo de futebol, haver 60% de bola parada e 40% de tempo útil de jogo. Quando vamos a reuniões, se pede para valorizar o espetáculo, e temos que começar por algum lado”, declarou.
Ele citou, especificamente, um lance onde a arbitragem não parou o jogo para atendimento de Yuri Alberto, que ficou caído dois minutos em campo, mas interrompeu de imediato quando um atleticano caiu após uma falta. “É uma situação até gritante, que leva a uma dúvida de critérios e depois causa o caos no campo. Eu acho que ele até foi mal para os dois lados em alguns momentos.”, concluiu o treinador.
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