Nesta terça-feira, 9, o Corinthians recebeu o Nacional do Paraguai pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, em jogo disputado na Neo Química Arena pelo Grupo F da competição. Dominando as ações desde o primeiro minuto, o Timão criou diversas oportunidades de gol, conquistando a vitória por 4 x 0.
Diante de uma Neo Química Arena com baixo público para os padrões corinthianos, devido principalmente ao horário do jogo e aos altos preços dos ingressos, o Corinthians demonstrou postura e organização tática diferente da estreia na Sul-Americana, encurralando o Nacional em seu campo de defesa e abrindo o marcador logo aos 26 minutos do primeiro tempo, com Romero.
Na segunda etapa, nada mudou: o Corinthians seguiu atacando, sem dar descanso aos paraguaios, tendo sua vida facilitada por uma expulsão nos visitantes. Com um a mais, os espaços se abriram, e o Timão conseguiu mais três gols na partida, com Yuri Alberto aos 19 minutos, Romero aos 28 e Pedro Raul aos 44 minutos.
E como fica?
Com a goleada na Neo Química Arena e a vitória do Racing Montevideo por 3 x 0 sobre o Argentinos Juniors no outro jogo do Grupo F, o Timão assume a ponta no Grupo F, com quatro pontos ganhos, empatado com os uruguaios, mas com vantagem no saldo de gols. Na próxima rodada da competição, o Timão enfrenta o Argentinos Juniors, fora de casa, no próximo dia 23, às 21h30 (horário de Brasília).
Próximo compromisso
Antes de voltar a jogar pela Copa Sul-Americana, no entanto, o Corinthians entra em campo pelo Campeonato Brasileiro três vezes, começando por este domingo, 14, onde enfrenta o Atlético-MG, novamente jogando em Itaquera, às 16h (horário de Brasília).
Escalação do Corinthians
Para a partida, o Timão contou com a volta de Igor Coronado no banco de reservas, recuperado de uma dengue. Com os desfalques apenas de Diego Palacios e Maycon, o técnico António Oliveira tinha em mãos praticamente todo o elenco à disposição – muito embora, oficialmente, o treinador registrado para o jogo fosse Bruno Lazaroni, devido a uma pendência burocrática relativa à carteirinha do curso da UEFA finalizado pelo português no final de 2023.
Assim, o Corinthians foi escalado para enfrentar o Nacional com: Cássio; Fagner, Félix Torres, Gustavo Henrique e Hugo; Raniele, Fausto Vera e Rodrigo Garro; Wesley, Romero e Yuri Alberto.
No banco de reservas, António Oliveira contou com: Carlos Miguel, Matheus Donelli, Matheus França, Pedro Henrique, Paulinho, Gustavo Silva, Pedro Raul, Matheus Bidu, Cacá, Breno Bidon, Raul Gustavo e Igor Coronado.
Os desfalques eram o lateral-esquerdo Diego Palacios e o volante Maycon, já citados, além de Ruan Oliveira, que se recupera de lesões no joelho.
Escalação do Nacional
Em má fase, a equipe paraguaia perdeu a sua estreia na Copa Sul-Americana por 3 x 2 para o Argentinos Juniors, além de ser o lanterna do Campeonato Paraguaio com apenas uma vitória e seis pontos em 11 jogos disputados. Dessa forma, a partida diante do Corinthians era um desafio para a equipe, que busca uma reação jogando em Itaquera.
Com isso, o técnico Víctor Bernay enviou a campo a seguinte escalação: Antony Silva, Brian Blasi, Claudio Nuñez, Leonardo Rivas, Juan Fernando Alfaro, Blas Cáceres, Orlando Ganoa Lugo, Leandro Meza, Gustavo Caballero, Rodrigo Arevalo e Tiago Caballero.
No banco de reservas, o Nacional contou com: Francisco Peralta, Matín Giménez, Anexis Cañete, Sebástian Vargas, Edgardo Orzusa, Marcelo González, Jordan Santacruz, Alan Gómez, Aldo González, Francisco Morel, Rodrigo Arévalo e Sebastian Doldán.
Arbitragem
A Conmebol definiu um time da Colômbia para a partida. Jhon Ospina (COL), comandará a arbitragem no confronto, com Jhon Galeggo e Richard Ortiz sendo os assistentes, enquanto Carlos Ortega será o quarto árbitro. O VAR será operado por Yadir Acuña.
Primeiro tempo
O Corinthians começou a partida procurando jogar em seu campo de ataque, pressionando a marcação do Nacional, conquistando com isso o primeiro escanteio do jogo logo no primeiro minuto. Em seguida, surgiu a primeira chance de gol, em cabeçada de Gustavo Henrique, porém o goleiro paraguaio fez a defesa, não sem alguma dificuldade.
Com Raniele atuando recuado, como um terceiro zagueiro, o Corinthians jogava avançado, com os dois laterais atuando como alas, procurando sufocar a equipe paraguaia. No entanto, as tomadas de decisões ofensivas não eram as mais corretas, e as jogadas não eram bem concluídas, impedindo a criação de grandes chances para o Timão nos primeiros minutos do primeiro tempo.
Aos dez minutos, a bola voltou a circular a pequena área do Nacional em um cruzamento de Fagner pela linha de fundo, porém a marcação paraguaia tirou a bola antes que ela chegasse em Yuri Alberto. No minuto seguinte, um pequeno susto com Wesley, que levou a pior em um choque de cabeça na entrada da grande área, mas o ponta-esquerda voltou à partida sem maiores consequências.
Aos 14 minutos, o Nacional teve sua primeira chance em uma cobrança de falta pelo lado direito. No entanto, a bola cruzou a área sem perigo para o Corinthians, que, neste momento do jogo, possuía amplo domínio da posse de bola, com 79%, contra 21% do adversário.
O primeiro gol: Após alguns minutos trocando passes com paciência, buscando espaço na defesa paraguaia, Wesley avançou pela esquerda e encontrou Fausto Vera na entrada da grande área. O argentino tentou chutar, mas a finalização encontrou Romero no meio do caminho. O camisa 11 dominou, chutou cruzado e venceu o goleiro Antony Silva, fazendo 1 x 0 para o Timão.
O gol não mudou a postura da equipe do Corinthians, que continuou trocando passes e mantendo o controle do jogo, encurralando o Nacional no seu campo de defesa. Aos 31 minutos, uma grande oportunidade para o Timão: Romero, pela esquerda, driblou dois e encontrou Yuri Alberto, que na marca do pênalti, chutou mascado, à esquerda do gol.
Outras duas chances foram criadas em sequência: Wesley recebeu a bola pela esquerda, driblando o marcador e finalizando para a defesa de Antônio Silva; e no minuto seguinte, aos 33 minutos, Yuri Alberto recebeu do próprio Wesley na pequena área, finalizando por debaixo das pernas do goleiro. Mas Rivas tirou em cima da linha e impediu o segundo gol corinthiano.
O “ataque contra defesa” continuava, mas apenas aos 41 minutos o Corinthians voltou a ter uma chance: Fagner recebeu de fora da área e arriscou forte, em chute que saiu desviado pelo lado esquerdo. No escanteio, a bola circulou pela grande área do Nacional, mas nenhum corinthiano conseguiu empurrar para o gol.
Aos 45 minutos, Fagner levou o primeiro amarelo do jogo após falta dura em Gustavo Caballero, no lado direito da defesa corintiana, gerando uma cobrança de falta para o Nacional. Felizmente, a defesa do Corinthians afastou a bola, na cobrança de Lugo. Dois minutos depois, o árbitro encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
O Nacional reiniciou a etapa final substituindo Tiago Caballero por Rodrigo Arévalo, na tentativa de começar a sair para o jogo. No entanto, o primeiro lance de destaque da equipe foi uma solada de Gustavo Caballero em Rodrigo Garro, que lhe rendeu um cartão amarelo, o segundo aplicado do jogo.
Em seguida, aos quatro minutos, Wesley recebeu novamente com liberdade pelo lado esquerdo, cortando para dentro e finalizando, mas o chute foi desviado e saiu à esquerda de Antony Silva. Na cobrança de escanteio, o próprio camisa 36 recebeu e caiu na pequena área, reclamando pênalti – mas o árbitro discordou do atleta.
Em seguida, mais um cartão amarelo foi recebido pela Nacional, aos sete minutos: Leonardo Meza atingiu Garro e foi advertido pelo árbitro.
Aos nove minutos, Garro cobrou escanteio fechado e Raniele fez bom desvio na primeira trave, mas nenhum jogador corinthiano conseguiu aproveitar o rebote para marcar o segundo gol do Timão. No minuto seguinte, Yuri Alberto recebeu à direita, na pequena área, com desvio na defesa do Nacional. O camisa 9 pediu pênalti, mas não houve toque.
Aos 14 minutos, o Nacional teve um jogador expulso: Arévalo, que recém havia entrado no jogo, cometeu entrada duríssima no tornozelo de Félix Torres, sendo inicialmente advertido com cartão amarelo. Porém, o VAR recomendou a revisão do lance ao árbitro, que foi na cabine de vídeo e concordou, mudando a cor do cartão.
Três minutos depois, Fagner, amarelado, deixou o jogo para a entrada de Matheus França. Já o Nacional efetuou duas mudanças para se ajustar à expulsão: Morel e Gomez entraram na equipe, nos lugares de Lugo e Cáceres.
O segundo gol: aos 20 minutos, o Corinthians ampliou o placar na Neo Química Arena. Em lance de contra-ataque exemplar, Matheus França lançou Romero em profundidade, que em cruzamento perfeito encontrou Yuri Alberto na pequena área. O centroavante não desperdiçou, marcando seu sétimo gol em oito jogos na era António Oliveira.
Aos 23 minutos, após falta de Raniele próximo à entrada da grande área, o Nacional teve uma chance de chutar direto a gol. Porém, Alfaro finalizou mal, desperdiçando a oportunidade para a equipe do Paraguai.
O terceiro gol: a vitória parcial virou goleada aos 28 minutos. Após Gustavo Henrique recuperar a bola no meio-campo, o Corinthians trocou passes buscando espaços, até que Wesley, pela esquerda, cruzou para Yuri Alberto na direita. De cabeça, o camisa 9 apenas desviou para Romero, que tocou para o gol vazio e marcou seu segundo gol no jogo.
Foi um gol histórico para o paraguaio, que se tornou o maior artilheiro estrangeiro do Corinthians, com 55 gols, e o maior artilheiro da história da Neo Química Arena, com 32 gols, além de ter chegado aos nove gols pelo Corinthians na temporada.
Na sequência do gol, Paulinho entrou na partida, no lugar de Fausto Vera. E o camisa 18 logo teve uma chance de marcar, em uma sequência de oportunidades do Corinthians que começou com um chute desviado de Romero, um cabeceio do volante na trave, e uma bicicleta de Yuri Alberto, que foi desviada para escanteio pela defesa.
Aos 38 e 39 minutos, mais mudanças: no Corinthians, Yuri Alberto, Wesley e Garro deram lugar a Pedro Raul, Pedro Henrique e Igor Coronado. Já no Nacional, Alfato deixou o campo para o lugar de Santacruz.
No minuto seguinte, Paulinho levou cartão amarelo ao dar um carrinho para impedir o avanço de Gómez no contra-ataque. Dois minutos depois, nova alteração nos visitantes, com González entrando no lugar de Gustavo Caballero.
O quarto gol: Em jogada protagonizada por dois atletas que entraram no segundo tempo, Pedro Raul foi o responsável por fechar a goleada em Itaquera. O centroavante marcou de cabeça, com facilidade, após cruzamento perfeito de Igor Coronado.
Logo após o gol, o Corinthians divulgou o público de 32.246 pagantes na partida, com renda de R$ 1.999.933,00.
Já nos acréscimos, Romero quase marcou o hat-trick na partida, ao arriscar um voleio após a bola sobrar depois de uma finalização de Pedro Raul. Em seguida, aos 49 minutos, o árbitro encerrou o jogo, que terminou 4 x 0 para o Timão.
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Os comentários estão fechados.
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Uma ótima vitória, Antonio Oliveira dando estrutura ao time que tem várias opções, vai voltando a ser Timão, abençoado pelo amor da gente, pedindo a Deus energia à toda equipe, vem aí uma maratona de jogos no Brasileiro.