- Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão
As contratações anunciadas em janeiro pela nova diretoria alvinegra fizeram o Corinthians atingir o número de 74 de jogadores estrangeiros ao longo de sua história. O clube oficializou, neste mês, as chegadas do argentino Rodrigo Garro e dos equatorianos Félix Torres e Diego Palacios, que ampliam uma extensa lista de gringos que já vestiram a camisa alvinegra.
Vale destacar que o levantamento da Central do Timão também engloba jogadores que foram contratados pelo Corinthians, mas não chegaram a entrar em campo pelo clube, como o goleiro paraguaio Albo Bobadilla (2010) e os meio-campistas argentinos Emiliano Vecchio e Mariano Torres (ambos em 2009).
O país com mais representantes que vestiram a camisa alvinegra na história é a Argentina, em lista que ganhou um novo integrante com a chegada de Rodrigo Garro. O Corinthians não contratava um argentino desde 2022, quando trouxe o volante Fausto Vera, na época destaque do Argentinos Juniors.
Já o Equador chegou a quatro jogadores na história do Corinthians com as chegadas do zagueiro Félix Torres, anunciado neste domingo, 15, e do lateral-esquerdo Diego Palacios. Os outros dois equatorianos que defenderam o clube ainda estão frescos na memória do torcedor: os meio-campistas Junior Sornoza (2019) e Juan Cazares (2020 a 2021).
As chegadas de Garro, Torres e Palacios fazem o Corinthians voltar a contratar um estrangeiro após seis meses. O último havia sido o meia-atacante Matías Rojas, que se tornou o oitavo paraguaio a defender o clube. O elenco alvinegro ainda conta com Ángel Romero como compatriota do camisa 10.
Dos gringos que já vestiram a camisa do Corinthians, alguns marcaram nome na história do clube e têm um espaço especial no coração da torcida, como o colombiano Freddy Rincón, o argentino Carlos Tévez, o peruano Paolo Guerrero e os paraguaios Carlos Gamarra, Ángel Romero e Fabián Balbuena.
No geral, o Corinthians já teve ao menos um jogador de todos os países filiados à Conmebol: Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Venezuela. O Timão também já contou com representantes de outras nações ao redor do mundo, como Itália, Portugal, Líbano, Espanha, Polônia, China, Inglaterra, Hungria, Estados Unidos, Japão, África do Sul e Croácia – veja a lista completa abaixo.
Rodrigo Garro, Félix Torres e Diego Palacios ainda aguardam regularização no BID da CBF, mas devem estar à disposição do Corinthians para a primeira rodada do Paulistão, contra o Guarani, no dia 21, na Neo Química Arena. Além deles, o clube contratou os brasileiros Hugo e Raniele até o momento.
Veja a lista de estrangeiros que já vestiram a camisa do Corinthians:
Argentina (16): Gabriel Peres (1929 a 1930), Carlos Buttice (1974), Hector Veira (1976 a 1977), Fernando Ávalos (2000 a 2001), Carlos Tévez (2005 a 2006), Javier Mascherano (2005 a 2006), Sebá Domínguez (2005 a 2006), Germán Herrera (2008), Sergio Escudero (2009 a 2010), Matías Defederico (2009 a 2010), Emiliano Vecchio (2009), Mariano Torres (2009), Juan Martínez (2012), Mauro Boselli (2019 a 2020), Fausto Vera (2022 até hoje) e Rodrigo Garro (2024 até hoje);
Paraguai (9): Juan Carlo Villamayor (1996), Carlos Gamarra (1998 a 1999), Edgar Balbuena (2009 a 2010), Aldo Bobadilla (2010), Ángel Romero (2014 a 2019 e 2023 até hoje), Gustavo Viera (2015 a 2016), Fabián Balbuena (2016 a 2018 e 2022 a 2023), Sergio Díaz (2018 a 2019) e Matías Rojas (2023 até hoje);
Uruguai (8): Armando Graham Bell (1943 a 1944), Martín Taborda (1978 a 1982), Daniel González (1982 a 1983), Hugo De León (1985), Santiago Silva (2002), Alberto Acosta (2008), Nicolás Lodeiro (2014 a 2015) e Bruno Méndez (2019 a 2023);
Itália (7): Luigi Fabbi (1910 a 1913), Rafael Perrone (1910), Felipe Valente (1910 a 1912), Francesco Police (1910 a 1917), Giuseppe Ammirati (1911), Waldemar Riccioli (1934) e Rato (1952 a 1954);
Chile (5): Júlio César Souza (1982), Johnny Herrera (2006), Cristián Suárez (2008), Claudio Maldonado (2013) e Ángelo Araos (2018 a 2021);
Portugal (5): Casemiro do Amaral (1913 a 1914 e 1918 a 1920), Horácio Coelho (1914), Laurentino de Mello (1933), Joaquim Rocha (1971) e Rafael Ramos (2022 até hoje);
Colômbia (4): Freddy Rincón (1997 a 2000 e 2004), Stiven Mendoza (2015 e 2016), Victor Cantillo (2020 a 2023) e Yony González (2020);
Equador (4): Junior Sornoza (2019), Juan Cazares (2020 a 2021), Diego Palacios (2024 até hoje) e Félix Torres (2024 até hoje);
Peru (2): Luis Ramírez (2011 a 2014) e Palo Guerrero (2012 a 2015);
Líbano (2): Nasi Felippe (1929) e Adnan Abou-Rizk (1965 a 1970);
Espanha (2): Casemiro González (1912 a 1919) e José Armando (1961 e 1962);
Bolívia (1): Juan Carlos Arce (2007);
Venezuela (1): Rómulo Otero (2020 a 2021);
Polônia (1): Oleksa Skorobohaty (1965);
China (1): Chen Zhi Zhao (2012 a 2013);
Inglaterra (1): Colin Kazim-Richards (2017 a 2018);
Hungria (1): Hungarês (1934 a 1940);
Estados Unidos (1): André Passantino (1991);
Japão (1): Koichi Hashimoto (1994);
África do Sul (1): Mark Frank Williams (1996);
Croácia (1): Ljubomir Andrijic (1947).
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