Jogadores de clubes das séries A, B, C e D do futebol brasileiro consideram a possibilidade de realizar uma greve para boicotar a Lei Geral do Esporte, sancionada pelo Senado Federal na última terça-feira, 9. Os atletas entendem que a lei pode trazer maior instabilidade, especialmente no âmbito da saúde dos jogadores, relacionada às lesões no futebol.
O grupo entende que a nova lei revoga a Cláusula Compensatória Desportiva, que garante aos jogadores o cumprimento de todos os acordos estabelecidos em contrato. Além disso, compreendem que essa mudança possa eximir os clubes de responsabilidade em casos de acidentes de trabalho. Essa informação foi divulgada pelo portal Goal.
Na última semana, o Corinthians e outros times brasileiros já haviam se manifestado contra a Lei Geral do Esporte. Em nota, os clubes afirmaram que não são contrários à lei, mas sim à maneira como a proposta foi reapresentada para votação no Congresso. Além disso, destacaram ser “fundamental” retirar a pauta da votação para que os protagonistas do esporte tenham o direito de analisar e compreender o projeto.
O objetivo do grupo de atletas, que mantém sigilo por medo de retaliação dos clubes, é paralisar as quatro principais divisões do futebol nacional e ter a adesão máxima dos jogadores. Os organizadores do protesto, que contam com o auxílio de chefes dos sindicatos de atletas, acreditam que a greve será suficiente para que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vete o projeto de lei aprovado pelo Senado Federal.
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