A Polícia Civil de São Paulo identificou 25 torcedores acusados de invadirem o CT Dr. Joaquim Grava, no último dia 17 de março. A polícia também ouviu depoimento de todos os identificados e analisou as imagens das câmeras que monitoram o Centro de Treinamento do Corinthians.
A investigação feita pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) ainda não foi concluída. As informações foram disponibilizadas pela assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública ao colunista Perrone, do Uol Esporte.
“A Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) identificou e ouviu 25 torcedores envolvidos na invasão. Eles são investigados com base na Lei do Estatuto do Torcedor. As imagens foram analisadas e a investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias dos fatos”, revelou a Secretaria.
O estatuto do torcedor prevê que a torcida organizada e seus membros que invadirem locais como centros de treinamentos serão impedidos de frequentar eventos esportivos por até cinco anos. No caso da invasão ao CT do Corinthians havia integrantes da Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, da Camisa 12, Estopim da Fiel, entre outras.
Além disso, o estatuto também prevê pena de um a dois anos de reclusão e multa para invasores de “local restrito aos competidores em eventos esportivos”. Entretanto, existem condições que podem transformar a pena de reclusão em proibição de frequentar jogos. Nesse caso, a punição pode variar de três meses a três anos.
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