Antes do primeiro Derby Paulista de Fernando Lázaro, Zé Maria, um dos maiores ídolos da história do Corinthians, revelou que deu algumas dicas para ajudar o filho no duelo contra o rival Palmeiras.
“Falo para ele com frequência que tem que acertar o sistema defensivo. Do meio para frente, tem elementos e qualidade, inclusive. Agora, a defesa tem que treinar muito”, disse Zé Maria em entrevista à Gazeta Esportiva.
O Super Zé também revelou que conversou com seu filho antes do jogo decisivo contra o Palmeiras. De acordo com o ídolo do Corinthians, ele falou a seguinte frase: “Acerta essa defesa, senão eu vou passar vergonha aqui!”
O ex-jogador também falou sobre a evolução na posição de defensor dentro do futebol.
“São funções hoje diferentes da minha, na época a gente era defensor mesmo. Hoje não, tem que ser esperto. Às vezes joga com três zagueiros, antigamente era um volante só, hoje já são dois volantes. A gente tenta passar alguma coisa para acrescentar no currículo dele. Isso eu tento fazer.”
Durante a segunda passagem de Fernando Lázaro como treinador interino do Timão, no início de 2022, Zé Maria revelou ter conversado com os principais jogadores do elenco, como Renato Augusto.
“Na segunda vez que ele assumiu como interino, conversei muito com o Renato e outros jogadores. Falei ‘poxa, vai depender de vocês agora, ele ainda não é um treinador, é um interino que vai procurar ajudar vocês’. Como eu fui na minha época de jogador, porque também tive esse antecedente”, recordou.
“Graças a Deus ele tem um reconhecimento muito bom, não só por parte da diretoria, como dos jogadores, pela formação dele, o comportamento dele, isso tem ajudado muito”, completou o ídolo.
O Super Zé foi treinador do Corinthians na década de 1980, quando comandou a equipe por 10 jogos após ser eleito pelo time da Democracia Corinthiana para o assumir o cargo. O ídolo alvinegro revelou que o filho tem um pouco do pai na área técnica.
“Ele tem um pouco do Zé. Ele também é um pouco quietão, mas na hora que tinha que tomar decisões, eu tomava… Cheguei a ser o capitão do time e respeitava os companheiros, falava quando tinha que falar e não falava quando não tinha que falar. Isso tudo ele pegou um pouco de mim. Acho que é bom”, finalizou.
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