O Corinthians perdeu para o Deportivo Cali-COL, por 2 x 1, na última quinta-feira, pela primeira rodada da Libertadores Feminina. A lateral-esquerda Tamires lamentou os erros alvinegros na estreia, mas quer “esquecer” a derrota para as colombianas e virar a chave, de olho no duelo deste domingo, contra o Always Ready-BOL, às 19h15 (de Brasília), em busca de uma recuperação na competição continental.
“Sabíamos que seria o jogo mais difícil da chave. Nos preparamos bem para a estreia, mas tinha um time qualificado do outro lado. Erramos muito na parte técnica, descompactamos a equipe e isso deu confiança para o Deportivo Cali se sobressair”, declarou Tamires, em entrevista ao Globo Esporte.
“Agora depende muito da gente, temos que ganhar e esquecer o que se passou. Temos que sentir a derrota, mas não deixar ela abalar a gente. É tiro curto, tem que virar a chave, consertar o que tem que ser consertado. Estamos prontas“, complementou.
“Não deixamos uma vitória colocar a gente lá em cima, como uma derrota também não vai deixar a gente lá para baixo. Sempre continuamos trabalhando para aprender com a derrota, com os erros, fazer o melhor. Isso faz o Corinthians ser uma referência.”
Ao lado de Lelê, Tarciane, Jaqueline e Adriana, Tamires serviu a Seleção Brasileira na Europa durante última Data Fifa, no início deste mês. O quinteto desembarcou no Equador na madrugada do dia 12 de outubro, véspera da estreia do Corinthians na Libertadores Feminina.
Por conta da viagem desgastante de mais de 12 horas, a lateral-esquerda entrou somente aos 42 minutos do segundo tempo contra o Deportivo Cali, quando o Corinthians já perdia por 2 x 1. Tamires, agora, se vê preparada para jogar os 90 minutos diante do Always Ready, se for da vontade do técnico Arthur Elias.
“Tamires está pronta, descansada, bem alimentada, preparada se o (técnico) Arthur (Elias) quiser contar comigo para jogar 90 minutos, quanto tempo achar que é necessário”, afirmou.
Por fim, Tamires disse que o Corinthians de Arthur Elias sempre cresce nos momentos decisivos das competições. No Brasileirão Feminino, por exemplo, a equipe foi apenas a quarta colocada na fase de classificação, mas conquistou o título com cinco vitórias em seis jogos no mata-mata.
“Diariamente a gente constrói os objetivos para sermos campeãs. O Brasileiro mostrou isso, pois foram estratégias bem criadas. Perdemos quando poderíamos perder e isso mexeu com a gente, nos unimos mais. O Corinthians cresce no mata-mata, tem cabeça vencedora, desde o departamento até as atletas“, concluiu.
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