Depois de eliminações ‘trágicas’ e muito sofrimento, o Corinthians vencia pela primeira vez a Libertadores da América
No dia 4 de julho de 2012, a torcida do Corinthians lotou o Pacaembu para acompanhar o confronto do alvinegro contra o Boca Juniors. Depois de tantas eliminações sofridas, a Fiel assistia pela primeira fez a uma final de Libertadores dentro de casa.
A festa tomou conta da cidade de São Paulo, que começou a ‘respirar’ a decisão desde a semana anterior, quando o Corinthians empatou por 1×1 com o clube argentino em Buenos Aires.
Às 21h50, enfim, a bola rolou. Todo o nervosismo daquela torcida que esperava os gritos de ‘é campeão’ se reverteram em incentivos ao time. Dentro de campo, a tensão dos atletas se escondia em um esquema seguro e preciso armado pelo técnico Tite.
Logo aos quatro minutos, dois cartões amarelos, um para cada lado: Chicão e Pablo Mouche. O Corinthians tomava as iniciativas, mas sem deixar de lado a sua característica segurança defensiva. Já o Boca, parecia aguardar o final do jogo desde o começo, trazendo a tradicional ‘catimba’ tão presente na Libertadores.
Já aos 34 minutos, após um choque com Emerson Sheik, o goleiro Orión precisa sair de campo, e em seu lugar entra Sosa Silva. Até o final da etapa, nenhuma comemoração de gol para ambos os lados.
Na volta do intervalo, o Corinthians continuou querendo mandar na partida. Aos oito minutos de jogo, Alex cruzou a bola para a área, Danilo tocou de calcanhar e encontrou Sheik. O atacante matou no peito e bateu firme no gol de Sosa, abrindo o placar para o Timão.
Nos minutos seguintes, o Corinthians encurralou ainda mais o Boca Juniors, que não conseguia sair da forte marcação alvinegra. Já aos 27, a pressão deu certo. A zaga Xeneize saiu mal e Sheik roubou a bola já no campo adversário, correndo sozinho para marcar na saída do goleiro.
Com os 2×0 no placar, o Corinthians colocou as duas mãos na taça e esperou o fim do jogo. Sheik ainda brindou a Fiel torcida presente com muita ‘catimba’ de volta aos argentinos e provocações, protagonizando um duelo particular com Caruzzo que teve direito até à mordida.
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