Após a eliminação para o São Paulo na semifinal do Paulistão, o Corinthians deu início à preparação para a sua estreia na Libertadores, contra o Always Ready, da Bolívia. Além dos ajustes táticos e técnicos, o time precisa se organizar para encarar um adversário fora das quatro linhas: a altitude.
A partida contra o time boliviano será disputada no Estádio Hernando Siles, em La Paz, que fica a 3600 metros acima do nível do mar. Para efeito de comparação, São Paulo fica a 760 metros, por isso, será necessário traçar uma estratégia para que os jogadores e a comissão técnica não sofram tanto com os efeitos da altitude.
Quando equipes brasileiras vão jogar em locais com uma grande distância para o nível do mar, é comum que elas cheguem em cima da hora da partida, para sofrer menos com o ar rarefeito da região. Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, depois do jogo do último domingo (27), comentou sobre essa estratégia.
“Existe a possibilidade de ficar no nível do mar e subir o mais próximo possível da hora do jogo, o que é mais comum de times que vão jogar na altitude“, disse o presidente.
Este não será o primeiro jogo do Corinthians na altitude. Em 2013, também pela Libertadores, a equipe viajou até Oruro, na Bolívia, para enfrentar o San José. Paulinho, volante do atual elenco que participou da partida, relembrou o episódio e comentou que sofreu com dores de cabeça.
“Joguei duas vezes na altitude, talvez a que eu senti um pouco de dificuldade em uma segunda parte do jogo foi com a seleção brasileira. Obviamente não é normal para nós, mas temos de enfrentar, encarar o jogo. Não tem outra opção. No jogo da seleção, na segunda parte, eu comecei a sentir. Pelo Corinthians só senti dor de cabeça após o jogo. Na Seleção me senti um pouco cansado, mas no geral por ser um jogo na altitude é diferente“, afirmou o jogador.
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