Vítor Pereira reclama de tempo de recuperação para semifinal: “é impossível”

  • Por Tatiane Vidal / Redação da central do Timão

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Na tarde deste domingo (27), o Corinthians visitou o São Paulo, no Estádio do Morumbi, em partida válida pela semifinal do Campeonato Paulista, e perdeu por 2×1, sendo eliminado da competição.

Em entrevista coletiva, o treinador do Timão, Vítor Pereira falou sobre a dificuldade de sua equipe em ter um bom desempenho em campo, já que teve apenas 67 horas de recuperação entre os dois jogos do mata-mata. Em comparação, o Tricolor teve mais de 100 horas de descanso entre as duas partidas.

“Pra quem jogou futebol e está dentro da realidade do ponto de vista fisiológico e a comparação do ser humano, é muito fácil entender que uma equipe que tem 67 horas de recuperação desde o último jogo, ir de frente a outra equipe que tem dois dias a mais de recuperação que nós… não é difícil de entender que a diferença em que o estado que a nossa equipe chegou para este jogo é completamente diferente, em termos de intensidade, que não é possível. Está completamente fora de questão conseguirmos recuperar de um jogo em 67 horas, para além da experiência de uns jogadores, que têm uma certa idade e qualidade, mas para evidenciar a sua qualidade é necessário, no mínimo, estar recuperados”, disse Vítor Pereira.

“Lamento que não tivemos a oportunidade de enfrentar a equipe do São Paulo nas mesmas circunstâncias. A questão da intensidade tem a ver exatamente com isso, com a incapacidade porque nós não recuperamos, chegamos neste jogo cansados, mais do que eles. Portanto, como é que nós equilibramos? Equilibramos com a mudança da estrutura no segundo tempo. No intervalo, organizamos a equipe no sentido de darmos resposta à incapacidade física que estávamos a evidenciar, e na segunda parte, com muita vontade e espírito de equipe conseguimos criar, fizemos um gol e tivemos duas grandes oportunidades de gol, pena foi que no nosso melhor período sofremos o segundo gol, mas os jogadores foram bravos, tentaram, tentaram e tentaram. Mas de fato é impossível jogar com qualidade quando o tempo de recuperação foi completamente diferente para a outra equipe”, concluiu.

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