- Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão
Anunciado como substituto de Sylvinho no Corinthians nesta quarta-feira (23), o português Vítor Pereira, de 53 anos, acumula grandes trabalhos e títulos expressivos em sua carreira, como dois Campeonatos Portugueses com o Porto.
Em entrevista à “Central do GE”, o ex-atacante dos Dragões, Kelvin, campeão nacional sob o comando do treinador em 2013, relembrou momentos com o lusitano, sobretudo o gol da vitória no clássico contra o Benfica de Jorge Jesus, que praticamente decidiu a competição há quase nove anos.
Além disto, Kelvin afirma que Vítor possui bom relacionamento com o elenco e costuma sempre dar chances aos seus jogadores, fazendo com que os atletas se sintam importantes.
“Foi um momento único (o gol), levo para a minha vida. O Vítor também não vai esquecer. A gente já estava com a cabeça que não ia conseguir ganhar. De repente, ele me coloca no jogo e faço o gol da vitória. Tinha feito dois gols contra o Braga, aí entrei faltando dez minutos, ele apostou em mim. Até a comemoração desse gol representa muito ele. Está sempre abraçando os jogadores, dava oportunidade para todo mundo. Tem um bom relacionamento no vestiário. Na época, também, tinha acabado de entrar na função de treinador”, declarou o jogador de 28 anos.
“Ele sempre me dava oportunidade. Às vezes não me levava para o jogo, às vezes eu jogava no sub-23, e lá eles aproveitam bastantes jogadores do sub-23. Ele sabe lidar com o jogador, sabe fazer o jogador se sentir importante. E ele sabe qual jogo pode usar determinado jogador. Na partida contra o Braga, que fiz dois gols, não tinha nenhuma esperança para atuar. Mas faltou um jogador e ele me levou para o banco. Faltando dois minutos, fiz dois gols e voltamos a ter esperança no título.”
Por fim, o atacante acredita que o meia-atacante Luan pode se beneficiar e receber mais chances sob o comando de Vítor Pereira do Corinthians, já que o português trabalha com muita intensidade.
“Ele é bem pilhado, muito intenso. O Luan é meu amigo, joguei com ele nas seleções de base, e o estilo de jogo é esse. Ele foi o Rei da América jogando dessa forma. No Corinthians, ele não conseguiu se adaptar pela intensidade. E pode ter certeza que agora vai aumentar a intensidade. Conhecendo os dois, acredito que ele vai ter oportunidades“, concluiu.
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