No dia 15 de novembro de 1945, Baltazar entrava em campo pela primeira vez com o manto do Corinthians. O Timão enfrentava o Jabaquara em amistoso, e o “Cabecinha de Ouro” entrou durante a partida, que terminou em empate de 5×5, com gols de Ruy (2), Servílio (2) e Pipi (1).
Três dias depois, Baltazar marcou seu primeiro gol pelo Timão, dando a vitória por 1 x 0 sobre o Bahia, em amistoso interestadual.
O “Cabecinha de Ouro” como era carinhosamente apelidado, foi o ídolo de Pelé, e fundamental para as conquistas dos Paulistas de 1951, 1952 e 1954. Também conquistou pelo Alvinegro dois Torneios Rio-São Paulo, em 1950 e 1953, além da Pequena Taça do Mundo, na Venezuela, em 1953. Baltazar defendeu o Alvinegro entre 1945 e 1957.
No Corinthians fez parte do chamado ” Esquadrão Imortal”, composto pelos jogadores, Cláudio, maior artilheiro do clube, Luizinho “Pequeno Polegar”, Carbone e Mário. São lembrados até hoje pelo ataque que marcou 103 gols em 30 partidas, em 1951.
Seu apelido de “Cabecinha de Ouro” não era por acaso, foi conhecido como um dos maiores cabeceadores da história do futebol brasileiro. Ele impressionava por seus saltos para alcançar a bola no ar. Baltazar dizia ““Nunca fui muito bom com os pés. Mas com a cabeça, nem o Pelé foi melhor do que eu”.
Ao todo, Baltazar disputou 404 jogos pelo Corinthians e marcou 269 gols, a segunda maior marca da história do Clube, só ficando atrás de Cláudio, O Gerente, que marcou 305 vezes.
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