O Corinthians empatou com o Red Bull Bragantino, neste sábado (02), em partida válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. No Nabi Abi Chedid, o Timão viu o rival conseguir estabelecer uma vantagem de 2×0, mas foi buscar a igualdade com gols de Renato Augusto e Gustavo Mosquito, nos acréscimos do confronto.
O treinador foi questionado em entrevista coletiva, após o duelo, sobre atuação de Gustavo Mosquito e o futuro dele na equipe. Um dos destaques alvinegro na temporada, o atacante acabou perdendo espaço no time com a chegada de reforços. Para Sylvinho, no entanto, o camisa 19 é valorizado e tem margem de crescimento para ajudar o Corinthians.
“É exatamente esse espírito de grupo que a gente tem construído e os atletas tem entendido perfeitamente. O Gustavo é um atleta valorizado pelo clube. Ele conhece e tem desenvolvido a função. Lado direito é o lado forte dele, nós entendemos assim. Ele começou o campeonato conosco aqui. Já jogou pelo lado esquerdo, hoje atuou pelo lado direito. É um atleta que está absolutamente comprometido com o grupo, com o clube. Entendeu esse processo de crescimento de alguns jovens, essa maturação. É um atleta que tem margem de crescimento veloz, explosivo. Esse penúltimo passe, ele deu muitas assistências e um atleta importante nessa campanha nossa até aqui, e continuará sendo. Ele entendeu, está maturando, crescendo e esse é o espírito que a gente tem e os atletas tem dado um feedback excelente. Um nível de confiança e resposta com relação à construção de um grupo e a união de um grupo“, finalizou o técnino do Timão.
Sylvinho também falou sobre as poucas trocas de lado entre os atacantes. Diferente da vitória contra o Palmeiras, que trocaram de posição, Gabriel Pereira e Willian não utilizaram desse recurso contra o Massa Bruta.
“Não aconteceu porque no primeiro tempo nós estávamos muito bem posicionados. Entendíamos o jogo assim, montamos o jogo dessa maneira e tava dando certo. O GP (Gabriel Pereira) teve duas, três saídas, um cruzamento logo no começo do jogo de pé direito. Muitos dribles pra dentro, porque ele é um canhoto, e fazendo jogada do último passe praticamente ali. O Willian no lado contrário também, chutes a gol, trazendo pra dentro e com cruzamentos ou a última bola. A gente acabou tendo bom volume de jogo no primeiro tempo e tava dando certo. Não havia necessidade nesse jogo da troca. Então eles permaneceram por ali. O segundo tempo já houve uma outra construção. Vieram algumas substituições e aí mudou um pouco essa característica do atleta, mas o desenho passou a ser o mesmo. Independente disso, o problema não é um desenho, se não que a característica do atleta a favor do time“, respondeu o treinador.
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