O Corinthians está finalizando junto com a Caixa Econômica Federal um acordo sobre o financiamento da Neo Química Arena. A demora tem sido causada por conta de burocracias e pela necessidade de aprovação de órgãos federais devido ao fato do acordo envolver um banco público.
O ajuste entre o banco e o Timão foi de que o valor que precisava ser quitado era de R$ 569 milhões. No entanto, as parcelas passariam a ser anuais, e não mais mensais, e só seriam iniciadas no ano que vem, devido à crise criada pela pandemia do coronavírus.
Além disso, o prazo que era até 2028, agora passaria a ser até o fim de 2039. Este prazo coincide com a data em que a Hypera Pharma pagará a última parcela referente ao naming rights da Arena.
No momento, a ação judicial promovida pela Caixa continua suspensa. Não haverá a finalização do acordo até a data do aniversário do clube, pois as partes, inclusive, pediram em conjunto mais 60 dias de suspensão do processo para tratativas finais, contados a partir da data da publicação do despacho que deferiu o novo prazo.
Importa observar que o acordo, quando finalizado, só terá validade após a petição conjunta das partes nos autos do processo para posterior homologação pelo juiz.
Conforme apurado pela Central do Timão, a renegociação entre as partes está em fase final de análise e partes continuam empenhadas em uma solução amigável. A pandemia dificultou a estruturação das parcelas do acordo por conta da ausência de receitas da Arena. Nas últimas semanas existiu avanços nas negociações estando pendente de deliberação algumas questões negociais e ritos internos de análise e governança.
Veja mais:
2019 @ Central do Timão - Todos os direitos reservados