Clube no qual Roger Guedes tenta se desvencilhar para assinar com o Corinthians, o Shandong Luneng, da China, faz jogo duro e não quer liberar o atacante sem receber alguma compensação financeira. Com isso, as conversas para a rescisão do jogador estão travadas. A diretoria do Timão está monitorando a situação de perto e descarta desembolsar qualquer valor aos chineses para fechar negócio.
O caso é diferente do que aconteceu com Renato Augusto, que saiu do Beijing Guoan, também da China, pela porta da frente. Os asiáticos possuem contrato com Roger Guedes por mais um ano e querem algum tipo de ressarcimento em caso de saída do atleta, mesmo que o brasileiro não consiga entrar na China por conta do fechamento das fronteiras entre os países. As informações são do portal “UOL Esporte”.
Para avançar na negociação, os envolvidos estudam para que o Corinthians, ou qualquer equipe interessada, assuma o atual contrato e quite os débitos do Shandong com o jogador até o fim do vínculo. Os valores não são revelados, mas a certeza é de que representam uma quantia altíssima, o que não está nos padrões do Timão.
Entretanto, tal hipótese está descartada, pois o clube do Parque São Jorge está endividado, apesar de poder arcar com os salários do atleta após conseguir uma redução de R$ 4,5 milhões na folha salarial no primeiro semestre do ano. Como a Central do Timão informou há onze dias, o Corinthians irá fazer apenas contratações pontuais, que não demandem investimento no passe de atletas.
O estafe do atacante e o clube chinês vivem um impasse. Há alguns dias, a negociação chegou a caminhar para um desfecho de rescisão, mas agora está travada. A novela deve se estender por mais alguns dias, sem um acordo mútuo. Os dirigentes corinthianos, por sua vez, mantém contatos diários com os envolvidos nas tratativas e estão cientes de tudo o que está acontecendo. A diretoria, no entanto, segue confiante de que conseguirá fechar a contratação caso ele consiga se desvencilhar.
Nesta quinta-feira (29), o jornalista Flávio Ortega, da ESPN, noticiou que o Corinthians não tem influência ou participação no rompimento do vínculo. Isso é apenas entre o estafe do jogador e os asiáticos. As bases financeiras que estão acertadas só terão alguma validade quando o atleta estiver livre.
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