Dirigente do Corinthians fala sobre a situação de Roger Guedes: “está muito difícil”

  • Por Tatiane Vidal / Redação da Central do Timão

O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, em entrevista à Rádio Bandeirantes, na noite da última terça-feira (27), falou sobre a situação de Roger Guedes. O Clube Alvinegro busca a contratação do atleta que negocia a rescisão com o Shandong Luneng, da China, mas os asiáticos não pretendem liberar facilmente o meia.

Não existe nada com o Roger Guedes. O Corinthians quer o Roger Guedes? Sim, o Corinthians quer o Roger Guedes. Qual é a situação hoje? Nenhuma situação diferente do que sempre foi. Ele possui vínculo com o time chinês e o time chinês não quer liberá-lo, pelo menos até este momento. Está muito difícil a liberação. Nem conversamos com ele, nada acertado, não há absolutamente nada acertado“, explicou o dirigente.

Estamos falando de futuro, né? Se acontecer no futuro, se acontecer aquilo, se acontecer isso, mas ainda não aconteceu. O torcedor cria expectativa. Perfeito, faz parte. Só que o torcedor nunca ouviu de um dirigente do Corinthians, seja eu, o presidente Duilio ou o Alessandro (gerente de futebol), jamais falamos uma coisa diferente. A expectativa são vocês (referindo-se à imprensa) que criam. Em rescisão não existe essa de avançar. Ou está rescindido ou tem contrato. O que é isso? Eu não entendo o que é. Sabemos como funciona o futebol, é difícil conseguir a rescisão com os chineses“, afirmou.

(Photo: Ricardo Moreira/Fotoarena) x1478207x PUBLICATIONxNOTxINxBRA RicardoxMoreira

A diretoria do Corinthians segue monitorando a situação de Roger Guedes com cautela, mantém contato diariamente com os seus representantes e aguarda os fins das tratativas entre o clube asiático e o jogador. Roberto ainda aproveitou para falar sobre a responsabilidade financeira que o Timão tem na busca por reforços.

Ficamos seis meses sem contratar, limpamos os custos do departamento de futebol, tiramos os custos que estavam sobrando. Tiramos 17 jogadores de salários altos. O resultado disto foi economia, certo? Dentro do orçamento do clube, dentro das finanças do clube, nós fizemos o que estava previsto. Não há falta de responsabilidade, foi tudo planejado. Ninguém é louco de fazer uma coisa que não conseguiria, jamais faria isso. Eu entendo que é melhor ter um ou dois de qualidade do que 17 jogadores. Tecnicamente é muito melhor“, finalizou o diretor de futebol do Timão.

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