O Técnico do Corinthians, Sylvinho analisou taticamente sua equipe em entrevista coletiva, após empate em 0x0, com o Bahia, na tarde deste domingo (20). O duelo que aconteceu em Pituaçu, era válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Questionado sobre atuação fixa de Fagner no primeiro tempo, apenas na parte defensiva, Sylvinho respondeu:
“O Fagner é um atleta excepcional e eu tive a felicidade de participar da convocação dele para a Copa do Mundo (da Rússia, em 2018) e outros jogos amistosos e Eliminatórias da Copa do Mundo. Conheço muito bem o atleta. Quando eu cheguei no Corinthians como auxiliar, em 2013, trabalhamos juntos. O Fagner se aperfeiçoou muito quando veio do Vasco. A maior habilidade que ele conseguiu desenvolver e fez com que o Fagner fosse esse que vocês estão vendo, foi a parte defensiva. Isso não sou eu que declaro, quem declara é o atleta, inclusive em gratidão a um, dois, três profissionais que ele passou a trabalhar e disse: ‘eu virei, realmente, um lateral‘.”, detalhou o treinador.
“O Fagner tem amplas condições de ir para o ataque. Óbvio que o outro time adversário também sabe. O Atlético-GO, por exemplo, para retroceder um pouco, jogou com dois laterais-esquerdos em toda a eliminatória porque sabe que o Fagner é uma ameaça. É um atleta que passa com qualidade, tem boa construção, bom passe e bom cruzamento. No segundo tempo as conexões foram boas e ele conseguiu encontrar mais espaços. É uma questão de resistência. Você vai indo e vai quebrando a resistência do adversário. O jogo vai diminuindo de intensidade, o cansaço vai vindo e você vai encontrando mais espaços. É isso que ocorreu durante o segundo tempo da partida de hoje. O Fagner é um atleta que nós vamos continuar usando na parte defensiva como sempre e na parte ofensiva o máximo que pudermos, porque ele tem qualidade“, concluiu Sylvinho
Cria da base do Corinthians, o lateral-direito Fagner se tornou o 17º jogador que mais atuou pelo Timão, no confronto deste domingo. Ao entrar em campo em seu 406º jogo com a camisa alvinegra, Fagner ultrapassou Wilson Mano, volante campeão paulista (1988) e brasileiro (1990) com o Coringão nos anos 80 e 90.
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