Inelegível? Conselheiros de oposição do Corinthians protocolam pedido contra Andrés Sanchez

  • Por Ciro Hey / Redação da Central do Timão

Na última quinta-feira (27), motivados pela reprovação de contas do balanço de 2019, conselheiros de oposição do Corinthians protocolaram um pedido de assembleia geral, para os sócios decidirem o futuro de Andrés Sanchez no clube. A assembleia decidiria se o ex-presidente se tornaria inelegível por dez anos.

Outra solicitação dos conselheiros é que a diretoria jurídica instaure uma ação indenizatória contra Andrés, para que o mesmo responda por gestão temerária ou irregular em sua última gestão. O pedido fala em instauração de procedimentos de apuração de responsabilidade seguida de votação de inelegibilidade do ex-mandatário.

Segundo estatuto do clube, a reprovação das contas é motivo para a destituição do mandatário, mas não fala o que deve ser feito se o dirigente já tiver deixado o cargo. Mas também diz que o dirigente que praticar gestão temerária deve ser afastado por decisão da assembleia geral, se tornando inelegível por dez anos.

Foto: Rodrigo Coca / Ag. Corinthians

Os opositores também se baseiam no art.24 da lei do PROFUT, cuja constitucionalidade foi chancelada pelo STF, e diz que dirigentes que praticarem atos ilícitos, de gestão irregular ou temerária, ou contrários ao estatuto social do clube devem sim responder pessoalmente com seus bens pelos prejuízos que venham a ser causados à entidade desportiva. Esse dispositivo encontra-se alinhado com o disposto no art. 50 do Código Civil.

Na noite de ontem (27), nossa redação procurou o ex-presidente Andrés Sanchez que não se pronunciou sobre o caso até o fechamento da matéria.

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