Aos 46 anos de idade, Anderson Silva, o ”Spider”, uma das maiores lendas do MMA, confirmou a sua aposentadoria da modalidade em entrevista concedida ao “Ariel Helwani’s MMA Show”.
”Eu precisava descansar, mas todos os dias muitos eventos. Eu não vou mais lutar MMA, porque é duro treinar para o MMA, é difícil fazer um camp em alto nível, você se machuca muito. Agora eu só quero curtir. Não preciso provar mais nada para ninguém. É isso. Só tenho que agradecer a Deus por poder lutar e poder ajudar meu filho Gabriel a treinar”, disse Anderson Silva.
O atleta entrou no UFC em 2006 e durante sete anos foi campeão do peso médio, mantendo o cinturão em nocautes históricos e lutas gigantes. Foram 17 vitórias seguidas e dez defesas de cinturão, maior recorde de um brasileiro na história do UFC.
Anderson foi um dos atletas responsáveis por popularizar o MMA no Brasil e mundo. Considerado um showman, ele sempre atraiu multidões em suas lutas. Foi um dos grandes sucessos da mídia neste esporte. É impossível falar de UFC e não citar seu nome, seu legado.
Agora, longe do MMA, o atleta pretende apreciar outras modalidades de artes marciais, como o jiu-jítsu e o boxe.
”O MMA é um esporte incrível, mas acredito que ele não seja mais tão interessante porque as pessoas nos bastidores não respeitam os atletas. Felizmente terminei essa parte da minha vida. Talvez meu próximo desafio seja lutar jiu-jítsu, com ou sem quimono. Não sei. Quero apreciar as artes marciais. E, talvez, quando um dia as pessoas me perguntarem sobre boxe, jiu-jítsu e outras artes marciais, eu possa falar alguma coisa, porque terei sabido como é lutar cada uma delas e quanto foi duro treinar para cada uma delas.”
Entenda o vínculo de Anderson com a Fiel:
Em sua infância, Anderson Silva sonhava com o futebol, e chegou, inclusive, a fazer teste no Corinthians, mas não acabou conseguindo, porque chegou atrasado na peneira.
“Desde garotinho sempre gostei do clube. Fui para Curitiba com quatro anos de idade, mas sempre torci para o Corinthians. Tive a oportunidade de treinar boxe no clube, e, com a minha frustração de não ter sido jogador, me tornei lutador. Acabei com essa frustração sendo torcedor e também um atleta do Corinthians.”
Ele não jogou bola no Corinthians, mas acabou sendo contratado pelo clube em 2011 como grande “reforço” para o marketing da equipe e lá permaneceu até 2014, levando a marca do Timão no octógono.
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