- Por Tatiane Vidal / Redação da Central do Timão
O Corinthians enfrentou o São Paulo na noite deste domingo (02), com uma formação diferente da usual. O treinador Vagner Mancini escalou um time com três zagueiros: Raul Gustavo, João Victor e Jemerson.
Quando questionado sobre o motivo da escolha, em entrevista coletiva, Mancini alegou que houve estudo sobre como atuaria o tricolor comandado por Crespo, que tem tido bons números na temporada e o espelhamento da marcação funcionou como esperado.
“Não tenha dúvida que a avaliação é altamente positiva, embora a gente tenha sentido um pouco de dificuldade no começo da partida, o que é natural porque além de você fazer a opção da mudança de esquema, também a entrada de alguns atletas em um clássico, então não era uma missão, uma tarefa fácil. Mas acima de tudo, foi uma tarefa bem executada”, explicou o treinador.
“Óbvio que tudo tem sua hora. Do momento que estudamos o São Paulo, nós vimos que o fato de você espelhar a marcação nos daria talvez a possibilidade de quebrar um pouco o sistema de jogo deles. E como eu tinha a característica dos jogadores, o João Victor de um lado e o Raul do outro, sendo com Jemerson no meio, a equipe já vinha jogando com esses jogadores e com o Piton, mas numa linha de quatro, foi só nos acrescentarmos a figura do Fágner de um lado, e adiantar um pouco o Piton do outro lado, para que o sistema fosse executado. Então, diante das características, e acho até que no começo do jogo o João Victor e o Raul ainda tiveram um pouco de dificuldade para se assentarem bem, já que é um esquema novo para todo mundo, mas com um pouco de treinamento, fizeram uma bela partida. Se soltaram melhor no segundo tempo, com um desempenho mais perto do que todos nós aqui entendemos como ideal, mas é um esquema que ainda precisa de ajustes”.
No primeiro tempo, o Corinthians, apesar de ter dominado a posse de bola, com 56%, não conseguiu construir jogadas no meio de campo e mesmo com três zagueiros, ainda teve dificuldade na marcação.
“Essa dificuldade, ela foi imposta, porque no começo do jogo o São Paulo foi muito agressivo na marcação, e não estávamos conseguindo uma estabilização que toda equipe precisa quando você tem uma mudança de sistema de jogo. Então por isso eu vi dessa forma, acho que apartir de meia hora ali, a equipe se soltou um pouquinho mais. No começo um pouco de erros de passe, e isso acabou sendo um peso dentro de toda essa análise. Mas do momento que nos soltamos, chegamos à frente, fizemos o gol de empate no primeiro tempo, e no segunda etapa, eu vi um Corinthians melhor que o São Paulo. Com uma força, com uma saída de bola acima. Dentro do que foi a partida, teve uma dificuldade no começo, mas soube administrar e melhorar durante a partida”, concluiu.
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