Dida, Nelson Jesus da Silva, é até hoje considerado um dos maiores goleiros da história do Corinthians, e um dos fatores para isso, é a sua especialidade em pegar pênaltis.
Atualmente preparador de goleiros da equipe Sub-17 do Milan-ITA, clube pelo qual fez grande sucesso na Europa, Dida chegou ao Corinthians em 1999. O “Homem de gelo”, já havia feito sucesso por Vitória e Cruzeiro, e após ser contratado pelo Milan, no meio de um imbróglio com o clube mineiro, foi emprestado ao Timão para manter ritmo de jogo.
Pelo time do Parque São Jorge teve duas passagens marcantes, disputando 94 jogos, com 122 gols sofridos e quatro taças levantadas. A primeira foi de 1999 a 2000, conquistando o Campeonato Brasileiro de 1999 e o Mundial de Clubes da FIFA em 2000, e a outra de 2001 a 2002, conquistando a Copa do Brasil e o Torneio Rio-SP em 2002.
Em 1999, foi o primeiro goleiro negro, desde Barbosa, a disputar uma Copa América. E com a amarelinha disputou 91 partidas, conquistando quatro torneios: uma Copa América (1999), duas Copas das Confederações (1997 e 2005) e uma Copa do Mundo (2002), além de ter sido medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta-EUA (1996).
Individualmente também alcançou marcas importantes na carreira. Quatro bolas de prata (1994, 1996, 1998 e 1999), indicado sete vezes ao prêmio de melhor goleiro do mundo, vencedor do prêmio FIFPro de melhor goleiro em 2005 além de ter sido o primeiro goleiro indicado ao prêmio FIFA Ballon d’Or, e um dos poucos atletas a conquistar tanto a Liga dos Campeões quanto a Libertadores da América.
Dida se aposentou no Internacional em 2015, após ter passado por Portuguesa e Grêmio desde sua volta ao Brasil em 2012.
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