Na última sexta-feira (02), Vagner Mancini, comandante do Corinthians, concedeu entrevista ao Craque Neto, na Rádio Bandeirantes. Ao ser perguntado, o treinador respondeu sobre trio do Timão.
Apesar de ter o respaldo de parte da torcida, Cazares atuou em cinco partidas na temporada, sendo apenas duas dela como titular, contra Palmeiras e Retrô FC. Vagner Mancini explicou porquê o meio-campista não tem sido unanimidade na escalação.
“O Cazares demorou a entrar, entrou e foi bem. Aí ele teve lesão e voltou sem estar como estava. Ele sabe, porque eu sento com todos os atletas e converso. Se não estiver bem fisicamente, se não estiver atingindo em termos de agressividade, de ser vertical, de ter entrega que o torcedor aplauda, não vai jogar. Pode ser quem for”, disse, que seguiu falando sobre o equatoriano.
“Procuro ser justo e leal com o atleta, tenho que ser leal dessa forma. O Cazares está acima do peso ainda um pouquinho. Quando recuperar a forma física, tem totais condições de jogar, e isso serve para todos os jogadores.”, finalizou.
Desde que chegou ao Corinthians, Luan não rendeu o que se esperava, pelo que já havia apresentado no Grêmio. Como uma justificativa, surgiu a hipótese de o meio-campista estar jogando fora da sua posição de agrada. Sobre a mudança do posicionamento do camisa 7, Vagner Mancini não se agrada.
“Sinceramente, já tentei Luan como falso 9 e não me agradou muito porque na maioria dos jogos o Corinthians precisa agredir. Falso 9 sem agressividade ou explosão tem dificuldade. Muitas vezes, o atleta busca a bola muito atrás só para pegar na bola e mostrar para todos que está ali. Nós acreditamos ainda no jogador. Não achamos que não pode ser aproveitado”, disse Mancini.
Para finalizar, Vagner Mancini ainda falou sobre Jô. De acordo com o comandante, é preciso entender que o atacante já não é mais o mesmo, mas ainda assim não deixará de ser útil para o elenco. Diferente de Cazares, o camisa 77 não enfrenta problema com peso.
“O Jô de hoje não pode ser comparado ao Jô de dez anos atrás. Precisamos entender. O Jô é útil em jogos contra Ponte, Palmeiras, Salgueiro, contra o Retrô foi útil porque o campo exigia um jogo diferente. Se não der para usar sempre, vamos usar quando for importante. Temos tentado usar junto com o jogador e aplicado mais no fim do treinamento para desenvolver mais.”, disse, que seguiu falando sobre o camisa 77.
“Jô perdeu mobilidade, mas está no peso dele. Tem feito todo o trabalho que é pedido a ele, assim como o Cazares. Não temos problema nesse sentido.”, finalizou.
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