A queixa-crime aberta por Felipe Ezabella contra Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, foi rejeitada pelo juiz Luis Eduardo Scarabelli, da 1ª Vara Criminal de São Paulo, na última sexta-feira (01). A informação é da Gazeta Esportiva.
A ação aberta pelo candidato a vice-presidência com Mário Gobbi, na última eleição do Corinthians, foi feita em abril de 2020, referente as declarações de Andrés em entrevista concedida à BAND.
“Ele tem primeiro que pedir desculpa, porque chamava o Mário de ladrão, falava que a administração do Mário roubava e hoje ele faz campanha com o Mário. Eu não sei nem como é que o Mário se sujeitou a isso. Ele pedindo desculpa publicamente, tudo bem, na vida a gente erra. Mas ele falava muita asneira.”
“E, segundo, ele tem que provar como é que ele ganhou R$ 500 mil entre Corinthians, Sporting e Elias. Se o Felipe Ezabella provar para o corintiano aqui como é que ele ganhou aquele dinheiro, se ele era secretário do Cori (Conselho de Orientação), se ele era conselheiro, se ele era diretor… Aos pouquinhos nós vamos falando tudo”, concluiu.
Andrés Sanchez se referia ao recebimento de R$500 mil pela negociação que envolveu Elias, Corinthians e Sporting, time português.
Ezabella se defendeu na época, em contato com a Gazeta Esportiva.
“Nunca recebi nada. Ele alega que eu tenha recebido comissão porque estava cuidado de assuntos pessoais do Elias, mas fiz questão de colocar no contratado que na transição não foi paga intermediação, honorários, nada. Foi tudo entre os clubes.”
Na justiça, o ex-presidente do Corinthians provou que o escritório Goffi Scartezzini Advogados Associados acertou o recebimento dos R$500 mil, de maneira parcelada, pelos serviços prestados à empresa que fazia a gestão da carreira do volante Elias. O contrato em questão foi assinado por Felipe Ezabella, que é um dos sócios do escritório e atuou no caso.
Entendendo que não houve intuito de injúria na declaração, o juiz encerrou o caso.
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