Anunciado como novo gerente de futebol do Corinthians na última segunda-feira (04), nesta terça-feira (05), Alessandro já deu suas primeiras palavras em seu novo cargo na gestão de Duílio Monteiro Alves, que será mandatário do Timão de 2021 até 2023. Por toda a experiência que já teve como atleta, uma das pautas levantas para o ex-lateral direito foi a base do clube do Parque São Jorge.
Um dos assuntos mais debatidos nas redes sociais pelos torcedores do Timão atualmente, é o sub-23. Em 2020, a categoria disputou o Brasileirão de Aspirantes, mas acabou sendo eliminada na segunda fase. Ao ser perguntado, Alessandro falou sobre a base e mais especificamente sobre o time comandando por Edson Leivinha.
“Eu que sou ex-atleta, passei pela base, sei a importância de cada uma delas. Da menor até a última, que hoje é o sub-23, nosso futebol é um só. Sempre deseja e trabalha para que o atleta que comece lá atrás, percorra todo o trajeto e esteja conosco no profissional. Integração tem que existir. Hoje temos o CT da base dando inicio aos trabalhos ao nosso lado. Parte estrutural avançada, integração rápida e fácil.”, disse Alessandro, que seguiu falando sobre o sub-23.
“Convívio de área administrativa, área técnica, isso vai facilitar para o atleta estar conosco. Vou trabalhar nesse sentido para que a gente possa traçar planos e projetos para cada atleta. O único problema que vejo é o calendário do primeiro semestre, fora isso, é uma categoria extremamente importante. O trabalho precisa ter longevidade, foi o primeiro ano.”, finalizou.
O sub-23 teve início em 2019. Em primeiro ano decepcionante, onde a equipe foi eliminada ainda na fase de grupos da Copa Paulista, a categoria recebeu diversas críticas por parte da torcida que pediam o fim. No entanto, permaneceu de pé para 2020, quando disputou o Brasileirão de Aspirantes e alcançou a segunda fase da competição.
Em sua primeira coletiva como presidente Alvinegro, Duílio afirmou que o Sub-23 vai continuar e que será forte no sentido de apoio, para que o Corinthians não perca os jogadores que formou para outras equipes. Segundo o mandatário há um estudo sobre a necessidade da categoria, e que apesar de sofrer mudanças, ela deve, junto com o sub-20, servir de porta de entrada para o profissional.
“Não é o Duilio, é um estudo de futebol, o período de maturação dos atletas, na maioria, é até os 23 anos. Muitas vezes perdemos jogadores que estouram a idade no Sub-20, mas que ainda não estão prontos para o profissional. Aí depois vemos jogadores que saíram daqui que, na época não estavam prontos, mas que estourou com 24 ou 25 anos. Existem exemplos aqui no Corinthians e em outros clubes. Mas isso muda muito, existem jogadores que fazem uma grande base, mas não viram realidade. Então entendo e vamos continuar com o Sub-23, mas vamos mudar muita coisa. Vamos fazer uma nova diretoria da base como um todo, para termos o sub-20 e o sub-23 como porta de entrada para o profissional. Temos o exemplo do Roni, que veio treinar com o sub-23 e acabou ficando. Vamos manter, mas organizar e fazer um time forte.”
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