Nascido no dia 30 de novembro de 1950 em Montes Claros-MG, Eduardo Amorim chegou ao Corinthians em 1981, após boas atuações com o Cruzeiro. No segundo ano de clube, teve participação em uma das principais partes da história do Timão: a Democracia Corinthiana.
Ao site do Corinthians, em 2014, Eduardo contou que a experiência de ter jogado no Corinthians foi uma das melhores da carreira dele.
“Quando cheguei ao Corinthians, em 1981, fiz minha estreia contra o Santos. E meu primeiro companheiro de quarto foi Sócrates. O Doutor me ensinou muitas coisas do que é ser corinthiano”, relembrou.
No Timão, Eduardo precisou mudar o estilo de jogo, pois beirava os 31 anos e passou a ser meia-direita e não ponta-direita como atuava no Cruzeiro, tendo uma função mais de toque de bola e menos velocidade. Durante 1982, ao lado de Sócrates e Zenon, Eduardo formou o meio-campo da Democracia Corinthiana em algumas partidas.
Como jogador, Eduardo Amorim ficou durante sete anos no Timão e disputou 366 jogos, marcando dez gols. Após encerrar a carreira, Eduardo se tornou técnico de futebol. E novamente a estrela do ex-jogador brilhou, só que agora como treinador do Corinthians.
O primeiro jogo no comando do Corinthians foi em 1994, como técnico interino, quando o Timão enfrentou o Novorizontino e empatou em 1×1. A chance como técnico do Timão veio em 1995, após a saída de Mário Sérgio.
No comando do Timão, Eduardo Amorim conseguiu conquistar dois títulos, sendo eles o emblemático Paulistão sobre o Palmeiras. O título marcou o 21º paulista do clube, ultrapassando o Palmeiras, que possuía 20. Além disso, conquistou a Copa do Brasil de forma invicta.
Eduardo Amorim esteve à frente do Corinthians como técnico em 112 jogos, tendo 54 vitórias, 29 empates e 29 derrotas.
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