Natural de São José dos Campos, região da grande São Paulo, Henrymárcio Bittencourt, conhecido como Márcio, nasceu no dia 19 de outubro de 1964 e comemora 56 anos nesta segunda.
Durante a sua trajetória profissional, Márcio passou boa parte da vida no Corinthians. Ele chegou ao Parque São Jorge em 1982 e foi promovido ao profissional três anos depois.
No elenco principal, Márcio foi peça fundamental para três importantes conquistas do Timão: Campeonato Paulista de Futebol de 1988, Campeonato Brasileiro de 1990 – o histórico título contra o rival São Paulo no Morumbi – e a Supercopa do Brasil de 1991.
A década de 1990 para o Corinthians ficou marcada por um elenco “cria do terrão”, repleto de bons jogadores vindos das categorias de base.
Além disso, chegou à Seleção Brasileira, onde disputou a Copa América de 1991, no Chile, com a equipe comandada por Paulo Roberto Falcão.
Devido à uma grave lesão, Márcio não pôde seguir com a carreira de jogador de futebol. No entanto, isso não o afastou do esporte: em 2005, entrou para a comissão técnica do clube, como observador, auxiliar e, por fim, técnico. A princípio como interino, foi efetivado após levar o time à liderança do Campeonato Brasileiro.
Apesar de apresentar um bom aproveitamento em comparação com os técnicos anteriores, Márcio acabou sendo demitido do cargo, no segundo turno do Brasileirão, por discordâncias com a então diretoria do clube, dando lugar a Antônio Lopes.
Seu último jogo como técnico do Timão foi no dia 25 de dezembro de 2005, quando a equipe venceu o Flamengo por 3 x 1, na Ilha do Governador. Naquele ano, o Timão foi campeão Brasileiro.
Após a saída do Timão, Márcio passou por outros 17 clubes. Contudo, em abril de 2017, retornou ao Corinthians, para ocupar o cargo de observador técnico, popularmente conhecido como “olheiro” de novos talentos da categoria de base.
Atualmente é conselheiro das categorias de base e realiza um suporte para os treinadores e jogadores, para que, com experiência e vivência, ajude o clube fora do campo.
Marcio é um exemplo de raça e dedicação em campo e carisma fora dele. Pelas contribuições à história alvinegra e pelo trabalho realizado em prol das categorias de base, a Fiel torcida tem um enorme carinho pelo ex-volante.
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Gabriel tem muito a aprender com ele