Meio-campista falou sobre o equatoriano que está perto de ser contratado pelo Corinthians
Em coletiva concedida na manhã de hoje (22), o meio-campista Rómulo Otero falou sobre a possibilidade de ter ao seu lado um conhecido de seu antigo clube. O jogador Cazares está perto de acertar sua transferência do Atlético-MG para o Timão, reatando sua parceria com o venezuelano em São Paulo.
Otero lembrou da convivência com o equatoriano em Minas, falando até sobre o dia em que os dois furaram a quarentena para jogar uma pelada durante a pandemia. O meia conta que a dupla quebrou o isolamento porque “não estava aguentando ficar em casa” e que ele não tem conversado com o ex-colega sobre as negociações com o Corinthians.
Perguntado sobre o que diria se Cazares lhe perguntasse o que é o Corinthians, Otero respondeu:
“Falaria as mesmas coisas que falaram para mim: é um time grande, com muita pressão. Independentemente de jogar bem ou mal, a vontade não pode faltar dentro de campo”, disse o venezuelano.
“Tem que lutar a cada jogo até o final, ajudar os companheiros. Isso eu tenho certeza que ele vai ter na cabeça e colocar em prática. É um grande jogador com a bola. Tem que lutar até o final porque o Corinthians é desse jeito”, completou.
Otero também falou de seu desempenho no Timão. Sobre a pontaria, seu ponto forte, o meia falou em aproveitar chances para finalizar, mas ainda valorizando o jogo coletivo. Agradeceu ao ex-técnico Tiago Nunes pelas oportunidades que recebeu e disse que o interino Dyego Coelho está “passando confiança. Estamos nos sentindo bem com ele”.
O meio-campista lembrou da pressão de jogar no Corinthians, mencionando os protestos e ameaças na chegada dos jogadores a São Paulo depois da derrota para o Fluminense no último dia 13, no Rio: “O que rolou no aeroporto não concordo, fiquei triste. [Mas] a gente deixa isso para lá. Vamos nos concentrar em jogar bola e ganhar jogos”, disse ele.
“Todo mundo sabe da grandeza do Corinthians. É uma equipe que não pode estar nessa posição na tabela. Estamos fazendo de tudo para melhorar no dia a dia e subir na tabela”, explicou o venezuelano, que ainda falou sobre a possível volta da torcida aos estádios, em meio à pandemia de COVID-19: “Eu acho que é muito perigoso de verdade pelo que está acontecendo no Brasil. Mas fora disso, seria muito legal ter isso novamente”.
Por Eduardo Quintino/Redação da Central do Timão
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