Presidente do Corinthians deu entrevista nesta tarde e falou sobre o comando da equipe; a permanência de Dyego Coelho no cargo de técnico foi praticamente descartada
Na tarde desta terça (15), Andrés Sanchez concedeu uma entrevista coletiva no CT Dr. Joaquim Grava. O presidente falou sobre a demissão de Tiago Nunes e perspectivas para a escolha do novo técnico. De cara, ele desmentiu a informação, muito divulgada pela imprensa, de que o treinador teria caído depois de uma reunião entre o cartola e os jogadores.
“Houve matérias dizendo que eu tive reunião na sexta [11] com os jogadores, mas isso é mentira. Sexta de manhã eu estava na CBF, nem estive com os jogadores, só encontrei eles no sábado. A intenção era não tirar o Tiago naquele momento, mas conversando com os diretores nós decidimos, por bem, trocar”, explicou o presidente.
Andrés afirmou que não queria demitir o técnico, mas mudou de opinião porque “infelizmente, o futebol é dinâmico. Jogador não teve influência nenhuma em tirar treinador”. Para ele, os resultados também pesaram para a queda do treinador, já que o time não emplacava em campo.
Dyego Coelho, vindo da base, assumiu o comando interino da equipe e é especulado como o técnico definitivo para 2020. Mas o mandatário do clube afirmou que já está em busca de um novo treinador: “Estamos trabalhando em cima disso. Quanto mais experiência melhor”, disse Andrés, que tenta uma contratação “o quanto antes possível”.
O presidente falou de nomes para a vaga de treinador: “Abelão [Braga], Dorival [Junior]… Se formos enumerar aqui, a cada duas horas vai aparecer um nome. Rogério [Ceni] é um grande profissional, está se mostrando um grande treinador. Temos opções, vamos ver o que acontece”, afirmou.
Sobre Coelho, o presidente disse que o técnico interino “é treinador do sub-20, está aqui em uma emergência que o clube o convocou. Não teve tempo de treinamento”. Andrés reafirmou sua preferência por um brasileiro, mas não descartou totalmente uma solução vinda de fora: “Eu prefiro treinador brasileiro, mas não posso dizer que nunca será um estrangeiro. O tempo vai dizer”, diz o presidente.
A tão esperada “mudança de filosofia” com Tiago Nunes foi negada por Andrés, que disse buscar mais proatividade: “Cada um tem seu jeito de jogar. Vamos ver qual treinador vai vir, para ele impor a sua maneira de jogar. O treinador tem que saber explorar o melhor de cada jogador”, disse o mandatário.
“Até o dia 31 de dezembro eu decido quem vai ser o treinador. Óbvio que seria melhor fazer [a contratação] até o fim do Brasileiro, mas se precisar vai até o fim do ano que vem. Eu sou o presidente, e enquanto eu for presidente, eu decido as coisas do clube”, completou.
Por Eduardo Quintino/Redação da Central do Timão
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