Após o Timão recusar a primeira oferta, o clube da segunda divisão do futebol italiano teria aumentado a proposta para ter o lateral-esquerdo e zagueiro, cria da base corinthiana
No começo deste ano, o Corinthians recusou duas propostas do Genoa, da Itália, pelo lateral-esquerdo e zagueiro Carlos Augusto. Segundo o GloboEsporte, a oferta mais alta teria sido de €4 milhões (R$ 23 milhões na cotação da época).
Mais recentemente, uma primeira proposta do Monza, da segunda divisão italiana, também foi recusada. O agente do jogador, Rafael Brandino esteve no país europeu na semana passada e se reuniu com Adriano Galliani, braço direito do bilionário empresário Silvio Berlusconi, da Itália. Berlusconi comprou o Monza e estaria fazendo altos investimentos para o time subir para a série A do campeonato nacional.
O jornalista italiano Nicolò Schira postou em sua página no Twitter que Carlos já estaria de posse do passaporte comunitário (o atleta é descendente de italianos), e já pode desembarcar na Itália.
Ainda segundo o jornalista, o Monza teria oferecido €6 milhões pelo jogador, cerca de R$ 36 milhões no câmbio atual, mas o Corinthians estaria pedindo €10 milhões (aproximadamente R$ 60 milhões) para negociar o jogador. A janela de transferências só abre em setembro.
Carlos Augusto, 21 anos, é cria do Parque São Jorge e sempre mereceu tratamento de joia. É um daqueles casos raros que pertencem 100% ao Corinthians. Seu contrato termina em 31 de dezembro de 2021. O jogador treina normalmente no CT Joaquim Grava.
O jornalista afirmou, também, que as negociações entre os clubes continuam. “Contatti in corso”, finalizou.
Veja, abaixo, o tweete do jornalista:
Em entrevista para a CNN, nesta quarta (08), o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, admitiu que pode perder jogadores para o exterior na próxima janela. O mandatário chegou a afirmar que se a pandemia demorar muito a passar, seus efeitos podem causar uma tragédia financeira inédita na história do futebol brasileiro.
“Não só por causa da pandemia, mas o dólar a R$ 5,50, o euro a R$ 6, qualquer ‘timinho’ da Europa, com todo respeito, paga um milhão de euros por ano, que são R$ 600 mil por mês no Brasil. É óbvio que o jogador se atenta a isso, porque são seres humanos, são atletas, mas são comerciantes. Jogador é o corpo dele, mas ele vai onde tem o dinheiro, que é uma coisa mais lógica. Acho que todo ser humano pensa muito nisso, além de morar na Europa, que diga-se de passagem, em muitos países, é melhor do que morar no Brasil, infelizmente, tem muito mais condições, então óbvio que fragiliza muito mais”, explicou.
“Nós temos que passar por isso, todos estão passando, cada um com as suas dificuldades, mas você pode ter certeza que os clubes estão muito mais fragilizados, perante os europeus, o leste europeu, os próprios árabes, do que estavam seis meses atrás”, concluiu Andrés.
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Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão
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