Presidente ainda afirmou que pessoas querem o poder a qualquer custo e com discurso de ajudar, estão prejudicando o Clube
O presidente do Sport Club Corinthians Paulista, Andrés Sanchez, conversou, nesta tarde (11), com o ídolo Basílio, através de live na página do Facebook do ex-jogador.
Andrés também respondeu questionamentos de torcedores e ao falar da corrida pela presidência que está marcada para 28 de novembro próximo, disse que seu ciclo no Corinthians acabou e só apoiará alguém se seu grupo “Renovação & Transparência” decidir lançar candidato.
Veja abaixo a fala do presidente do Timão:
“O ano eleitoral no Corinthians sempre foi difícil, e volto a repetir, obviamente pelo momento que vive o país – e o futebol é reflexo disso -, vai ser muito mais infernal ainda. Um grupo de pessoas quer o poder a qualquer custo e isso é muito difícil. Eu fiz campanha contra Alberto Dualib, mas jamais fui no pessoal ou prejudiquei o clube, e hoje querem muitas coisas desse tipo, com discurso de querer ajudar é sempre prejudicando o clube.”
“Eu tinha decidido não participar da eleição, eu acho que meu ciclo no Corinthians acabou, mas tudo vai depender do grupo. Se decidirem lançar um candidato, é óbvio que eu vou não apoiar 100%, mas me dedicar a ele, votar nele. Mas, se o grupo decidir não lançar candidato, eu não vou apoiar ninguém, porque eu entendo que meu ciclo no Corinthians acabou, fiz já o que tinha que fazer, acertando e errando, e infelizmente, nos últimos 15 anos tudo o que deu de errado no Corinthians, fui eu, e o que deu certo eu sempre dividi com alguém. Então fica difícil, no Português claro, isso decepciona muito e é muito triste ouvir muitas coisas que se falam hoje.”
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“Muita gente vai achar prepotência, mas não é, ninguém faz nada sozinho, eu não sou protagonista no Corinthians, pelo contrário, eu sou soldado no Corinthians, já me sujeitei a ser diretor do amador, do associado, fui diretor de academia, diretor adjunto dos esportes terrestres, vice-presidente dos esportes terrestres, diretor de futebol, e me tornei presidente. Então quando foi para ajudar o Corinthians eu me sujeitei a qualquer cargo, como eu nunca fui protagonista de nada, eu procuro cooperar com todos para ajudar o clube. Tudo o que foi feito nos últimos 15 anos foi um grupo que fez. O que teve de certo e de errado, foi um grupo que fez. É óbvio que eu comandava como presidente. Hoje está muito difícil, o clube está muito dividido e isso é péssimo para o Corinthians.”
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Por Nágela Gaia / Redação Central do Timão
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