Alessandro Beti Rosa, mais conhecido como Magrão, nasceu na cidade de São Paulo, em 1977, ano importante para a história do Timão. Porém, foi em Recife que conquistou o amor da torcida do Sport, defendendo por mais de 10 anos o gol do clube pernambucano
Apesar de ser ídolo de um adversário nacional, Magrão, agora aposentado do futebol, não esconde o seu clube de infância: o Corinthians. Segundo ele, era ‘torcedor de estádio’ e costumava frequentar os jogos do Timão.
“Fui, fui muito (em jogos do Corinthians). Era torcedor de estádio, né, até meus 16 anos eu frequentava estádios”, comentou o ex-atleta em entrevista aos canais Fox Sports.
O jogador, inclusive, já chegou a ter propostas do alvinegro. Foi ainda no início da carreira, como explica o próprio Magrão.
“Do início sim. No início, era um sonho (jogar no Corinthians). Inclusive, eu tive até oportunidades para a Copa São Paulo lá. Mas o Nacional, clube eu comecei, em São Paulo, não cedeu, não emprestou”, citou o atleta.
Porém, o jogador não se sente frustrado nem arrependido por não ter defendido o time do coração. Segundo ele, com o passar dos anos como profissional, o atleta vai deixando de lado as preferências da infância. Além disso, Magrão comenta as dificuldades de defender um time da grandeza do Corinthians.
“Depois, com o passar do tempo, a gente vai vendo de uma outra maneira. A gente vai vendo que é um clube que tem uma pressão muito grande, às vezes, exagerada. Assim, eu fui vendo que é difícil jogar nesses clubes, justamente porque você sofre e muitas vezes sofre até ameaças. Então isso foi tirando a vontade. Depois que eu me tornei profissional, acabou esse lado torcedor”, explicou Magrão.
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Conhecendo os dois lados da moeda, Magrão não teve dúvidas do que responder quando questionado sobre a torcida mais difícil que já enfrentou.
“A do Corinthians. Quando você faz gol neles, aí que eles começam a gritar mesmo. Então, pra mim, sem dúvidas foi. É claro que teve outras torcidas, essas torcidas de massa, elas fazem a diferença. Mas, pra mim a torcida diferente que tem é a do Corinthians.”, argumentou o ex-atleta.
Magrão defendeu o Sport de 2005 a 2019, quando encerrou a carreira, aos 42 anos. Atualmente, mora na Itália.
Por Gabriel Gonçalves / Redação da Central
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