Recentemente, Alexandre Pato disse em entrevista que o mandatário do Timão “às vezes fala muita coisa que não é verdade e gosta de chamar atenção para si”
O ex-xerife da zaga do Corinthians, Chicão, participou nesta sexta-feira (08) de entrevista ao programa Expediente Futebol, do canal Fox Sports. Entre outros assuntos, o ex-zagueiro aproveitou para esclarecer sobre ação trabalhista que moveu contra o Timão.
O ex-zagueiro saiu do Corinthians em 2013 e entrou com uma ação no Tribunal Superior do Trabalho pedindo uma indenização por 15% dos direitos de arena que não recebeu. Em 2018, o Timão foi condenado pela justiça a pagar R$ 2 milhões ao atleta.
“Eu entrei com o direito de arena, não com adicional noturno ou jogos de final de semana, isso daí eu jamais entraria, porque quando eu assinei o contrato eu sabia que era isso que eu iria fazer. Eu recebi 5% e queria saber aonde foram parar os outros 15%, porque esse dinheiro é do atleta, isso é lei”, contou Chicão que ainda citou a diferença de tratamento que recebeu do Flamengo em questão similar.
“Tenho um respeito muito grande pelo clube, não por algumas pessoas que o dirigem. E quando eu saí do clube (Corinthians), eu conversei pra não ter essa questão. Procurei as pessoas, não me deram satisfação, então fui procurar meus direitos. Eu cito até o Flamengo, porque eu sai de lá e ficaram me devendo sete meses de direito de imagem. Eu liguei lá e foi muito simples, me pagaram mês a mês, resolvemos a situação e não precisou de nada disso”, afirmou.
Questionado se, pela história que tem no Clube, é convidado, como outros ídolos, para participar de eventos, Chicão confirmou que sim.
“Com relação a festas no Corinthians eu sempre sou convidado, embora nem sempre dê para participar. Mas o único estádio que eu frequento, todo mundo sabe que é a Arena Corinthians, vou sempre assistir aos jogos. E se me convidarem, eu vou pelo clube e não por algumas pessoas que trabalham no clube”, revelou.
Por fim, Chicão falou sobre sua relação com o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez.
“Eu faço das palavras do Pato as minhas, que nem tudo o que o Andrés fala, é verdade. Eu nunca tive nada com ele, se tivesse eu falaria agora. Nunca tive desavença, não tenho nada contra, não guardo mágoa. Mas é um cara que eu não tenho um carinho especial e se for pra fazer alguma coisa pelo clube eu faço, por ele não”, concluiu.
No último mês de abril, em programa também no Fox Sports, o presidente corintiano Andrés Sanchez mandou um recado a Alexandre Pato, que concedia entrevista à emissora, dizendo que ele seria sempre muito bem-vindo ao Corinthians. O jogador, então, respondeu que “Às vezes, o Andrés fala coisa que não é verdade, por ser esse cara que gosta de ter a atenção nele.”
Assim como já regia a Constituição Federal, o Capítulo V da Lei Pelé, prevê em seu artigo 42 que seja rateado, entre os atletas de futebol profissional, 20% da renda negociada pelos clubes para transmissões de eventos esportivos do qual participem.
Quando saiu do Corinthians, Chicão alegou que lhe foram pagos apenas 5%, quando a lei ordena que é direito do jogador receber 20% dessa renda. Na ação que moveu contra o clube, Chicão cobrou os 15% faltantes no pagamento dos direitos de arena do período em que esteve no clube, entre 2008 e 2013.
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Com oito títulos no Corinthians (Série B, Copa do Brasil, dois Paulistas, um Brasileiro, uma Libertadores, um Recopa e um Mundial), ele aparece na história como o segundo maior zagueiro-artilheiro, com 42 gols. Apenas Grané, entre 1924 e 1934, fez mais (50).
Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
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Gostaria de ver o balanço 2019 publicado
Com na da escondido (divida do estádio) principalmente.
O maior problema sério e até de ordem financeira,do Corinthians, está nos homens políticos que fazem e fizeram parte da diretoria do clube.
Interesses pessoais são postos a frente dos da entidade Corinthians.
As vezes, até interesses escusos .
O Conselho é sempre conivente com os diretores.
Presidente,vice,diretores e pior,até com empresários de jogadores.
Comissões absurdas,surreais até, SÃO pagas. P presidente em toda contratação ou venda de atleta, da um jeitinho e por um empresário no negocio.
Transparência zero. Valores de compra absurdas e caras. Em contrapartida, vendas quase de graça de atletas.
ESTRANHO.
Como pode, uma entidade que em seu departamento de futebol,TEM a segunda maior torcida do Brasil ,talvez do mundo, fechar um balanço devendo cento e setenta milhões de reais?
Declarar que ainda deve ,da Arena perto de novecentos milhões de reais além do bi,sim bilhão já pago?
É a única arena impagável de mais de 12 construídas antes da última copa.
Todas as entidades pagaram e,SÃO do mesmo tamanho,padrão e valor da Arena Corinthians.
O ministério público deve ser chamado,pelo Conselho deliberativo,por ser entidade privada,e examinar tecnicamente os balanços e documentos dos últimos 10 anos.
Vai ter muita gente a cumprir pena em regime fechado.
Acho ser caso de Polícia….