Enquanto alguns países já dão seus campeonatos por encerrados, no Brasil há uma pressão política muito grande para voltar com os campeonatos estaduais no dia 17 de maio. A Federação Paulista de Futebol aguarda esse posicionamento para definir os próximos passos.
Porém, o Corinthians é radicalmente contra a volta do futebol neste momento, e, mesmo com as férias dos jogadores tendo terminado nesta quinta-feira (30), o Clube ainda não têm nenhum cronograma de volta às atividades presenciais.
“Só voltamos com a liberação das autoridades. Quando você ouvir o Ministro da Saúde ou o Secretário da Saúde de São Paulo liberando, aí sim a gente pode voltar às atividades”, disse o presidente do Timão, Andrés Sanchez, ao jornalista Jorge Nicola.
O diretor Matias Romano Ávila, em entrevista na última quarta-feira (29), já havia dito que os jogadores são patrimônio do Clube e que o Corinthians não tem nenhum interesse em expor sua saúde a riscos. Segundo ele, há uma preocupação muito grande do Corinthians com a saúde de seus atletas.
O Ministério da Saúde, na noite de ontem (30), respondeu à solicitação da CBF para retorno das atividades do futebol no país. O órgão do Governo deu parecer favorável, dizendo que o futebol é ótima ferramenta para manter a população em casa. No entanto, a autorização para a volta do futebol aos gramados depende, exclusivamente, de uma decisão dos governadores dos estados, cuja maioria não está disposto a ceder, em decorrência do avanço agressivo do vírus nos últimos dias.
Conforme boletim do Ministério da Saúde, nesta tarde (01), mais de 91 mil pessoas já foram infectadas em todo o país, com 6.209 vítimas fatais.
Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
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