Hoje no Júbilo Iwata-JAP, o jogador olha com carinho para o seu passado no Timão
Em 2007, o Corinthians contava com aquele que era considerado como “um novo fenômeno” em seu elenco. Após marcar 300 gols na base do Timão, Lulinha subiu para integrar o elenco profissional com grande moral e expectativa. No entanto, o atleta não conseguiu chegar nem perto de atender os desejos da torcida corinthiana.
Em entrevista ao quadro “O que deu errado”, do GloboEsporte.com, apresentado pelo jornalista Marcelo Braga, Lulinha revelou que enxerga com bons olhos sua passagem pelo Corinthians, apesar de alguns percalços.
“Eu vejo com muita alegria tudo que aconteceu comigo no Corinthians. É claro que fico triste com algumas situações, como o rebaixamento, coisas que atrapalharam muito minha carreira lá no começo. A pressão que é jogar no Corinthians, ainda mais para um jovem promissor, que acaba atrapalhando muito a confiança”, disse o atleta.
Ainda quando tinha apenas 16 anos, em determinada entrevista, Lulinha disse que era como uma mistura de Ronaldinho e Kaká, o que gerou determinado espanto, já que o Gaúcho tinha acabo de conquistar o prêmio de melhor do mundo, em 2005, e o outro meia-atacante era uma das estrelas do Milan.
“Eu tinha 16 anos e acabei falando uma coisa que o pessoal cobra muito. Falei que na época eu era a mistura de Ronaldinho com Kaká. Uma das piores coisas que eu poderia ter falado na minha vida foi isso”, relatou.
Sobre voltar a jogar no Corinthians em algum momento de sua carreira, Lulinha abriu o jogo ao falar que pensou que achou que teria espaço no time de 2012, por ter feito bela temporada pelo Bahia no ano anterior.
“Fui emprestado para o Bahia, e conseguimos retornar a Série A depois de nove anos, se eu não me engano. Fiz bons jogos, fiz gols importantes para o clube. A partir disso, achei que poderia, por que eu tinha 22 anos, estava novo, achei que pelo menos eu estaria com o grupo para treinar.”, disse, que seguiu falando sobre o Corinthians de 2012.
“Aí hoje, eu pego o time do Corinthians de 2012, campeão da Libertadores e do Mundial. Eu poderia até voltar, mas dificilmente teria oportunidade”, completou.
Por Matheus Fernandes/Central do Timão
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