Convidado do programa A Última Palavra, do canal Fox Sports, deste domingo (27), o ex-empresário de Adriano, o Imperador, Gilmar Rinaldi, revelou como foi o acordo para acertar a ida do ex-atacante para o Corinthians, em 2011.
Gilmar exigiu que o Corinthians constasse uma cláusula no contrato, onde se comprometia a dar a Adriano, o acompanhamento de um psiquiatra. Segundo o ex-empresário de Adriano, após a morte do pai, o atleta começou a apresentar sinais de depressão e que esse teria sido o maior obstáculo encontrado pelo jogador em toda a sua vida.
“Quando eu saí, foi o dia que eu acertei com o contrato com o Andrés Sanchez no meu escritório, e eu falei: Andrés, foram várias tentativas, no Flamengo, foi para a Roma, foi e voltou de lá para o Corinthians, e falei que iria ajudá-lo, só aceito que ele venha para o Corinthians se colocarmos uma cláusula no contrato onde ele é obrigado a frequentar um psiquiatra”, afirmou Gilmar.
“Foi como fiz quando ele esteve no São Paulo, eu ia duas vezes na semana com ele no psiquiatra, e ele melhorou muito. Falava muito com o Tite no telefone para ver como poderia lidar com muitas satisfações. Gosto muito dele até hoje, sempre estarei pronto para alguma coisa que poderia ajudá-lo”, finalizou.
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O Imperador chegou ao Parque São Jorge em fase final de recuperação de uma lesão no ombro, ainda da época em que atuava na equipe italiana. Porém, em abril, durante treinamento no CT Joaquim Grava, o atacante teve uma séria lesão no tendão do tornozelo esquerdo. Operado, só foi liberado para disputar sua primeira partida pelo clube em agosto.
Com a camisa do Corinthians, Adriano participou de oito partidas e marcou apenas dois gols. Anunciado como reforço do Timão no fim de março de 2011, após uma passagem apagada pelo Roma, da Itália, o jogador demorou praticamente cinco meses para estrear com a camisa alvinegra.
Acabou sendo dispensado após faltar em várias sessões de fisioterapia e se recusar a subir na balança para conferir seu peso. O último clube de Didico, como é conhecido, foi o Athletico PR, em 2014. Hoje, o ex-jogador apoia causas sociais e recentemente fez doações nas comunidades do Rio de Janeiro em combate ao coronavírus.
Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
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