Existem goleiros que ficam marcados eternamente por suas camisas. No Corinthians, muitos goleiros marcaram época e ditaram moda entre a Fiel
Nos anos 30, o elegante Tuffy Neujm ganhou até apelido devido a jogar todo de preto, o que não era costumeiro na época. Virou Tuffy, o Santanás. Mas não era só por suas camisas que Tuffy fazia sucesso. Goleiro arrojado para o seu tempo, no jogo contra o Vasco da Gama para decidir a Taça da APEA, que deu ao Corinthians o título de “Campeão dos Campeões”, só na etapa final, o goleiro do Timão evitou 22 vezes a queda do seu posto.
Leão foi um grande goleiro, campeão Paulista de 1983, mas, por sua passagem rápida, apenas 50 jogos, no Corinthians ficou marcado mesmo por sua camisa listrada combinando com o meião. Essa camisa fez tanto sucesso, que até hoje existe para venda.
Filho do Terrão, Ronaldo foi goleiro titular do Corinthians por uma década. Suas camisas eram tão temperamentais quanto ele. Um ídolo inspirador. Ronaldo era intenso, era um verdadeiro Corinthiano em campo, um representante da torcida dentro das quatro linhas, foi uma inspiração para toda uma geração. Terceiro jogador com mais jogos pelo Corinthians (602 jogos), um dos maiores goleiros da história alvinegra e corinthiano fanático.
Dida, frio, discreto e herói. O goleiro mais técnico da história do Corinthians e sua camisa cinza, que se tornava prateada sob os holofotes do Pacaembu. Exímio defensor de pênaltis, o goleiro campeão Mundial de 2000, usou camisas de outras cores, mas ao se deparar com a camisa cinza, todo corinthiano sabe: é a camisa de Dida.
Outra cria do Terrão corinthiano, Júlio César é um dos maiores vencedores de troféus da história do Timão, exatamente ao lado de Cássio, com nove conquistas profissionais, mais duas Copas São Paulo. Júlio tinha uma particularidade. Gostava de camisas de mangas curtas e por elas ficou marcado.
As camisas do Gigante se destacam tanto quanto ele. De cores vibrantes e com o tamanho do Cássio, que chegou em 2012 e em apenas oito anos, tornou-se um dos maiores atletas da história do Corinthians. Melhor jogador do Mundial de Clubes da Fifa de 2012, mesmo ainda em atividade, muitos já o colocam como o melhor goleiro de todos os tempos do Timão.
Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
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Faltaram na matéria as camisas dos anos 50, 50 e 70. Além de discretas, eram muito bonitas. As dos anos 50, com o nome do Corinthians em arco sobre o símbolo, é demais.