Veja os principais acontecimentos desde que a bola parou de rolar
19 de abril de 2020, entramos no quinto domingo consecutivo sem o Corinthians em campo. A razão é a pandemia de coronavírus, que decretou a paralisação por tempo indeterminado das atividades desportivas e campeonatos por todo o país. Portanto, para te ajudar a se situar no espaço-tempo do futebol, nós separamos os principais acontecimentos desde o último dia que o Timão foi para o campo. Bora?
A última partida do Timão foi o jogo contra o Ituano, no dia 15 de março, dentro da Arena Corinthians. Na oportunidade, os dois times empataram em 1×1. Logo no dia seguinte, segunda-feira (16), a Federação Paulista de Futebol decidiu pela suspensão das séries A1, A2 e A3, sem definição de data para retorno.
O último jogo antes da paralisação foi o clássico entre Guarani e Ponte Preta, realizado em Campinas. De acordo com os números da Universidade Johns Hopkins (EUA), na data de 16 de março, o Brasil apresentava 200 casos confirmados de COVID-19.
Já pouco depois da partida contra o Ituano, o meio-campo Luan e um funcionário do clube apresentaram sintomas parecidos com o COVID-19. Desse modo, o Corinthians anunciou o monitoramento de ambos. No dia 17, saíram notícias de uma considerável melhora do quadro de saúde dos dois, principalmente de Luan. Pedrinho, que estava na Europa com a seleção, também passou por exames e foi descartada a possibilidade de infecção.
Já no dia 17 de março, uma reação em cadeia trouxe outras paralisações: futsal, basquete, futebol feminino e outras modalidades. O Corinthians decidiu suspender também o funcionamento do prédio do Parque São Jorge. Para auxiliar os atletas na quarentena, foi divulgada a criação de um plano monitorado pela equipe de preparação física. No dia 17 de março de 2020, o Brasil registrava 321 casos e 1 óbito.
Com o futebol paralisado e nenhuma expectativa de retorno, o Corinthians disponibilizou as suas instalações para as autoridades. Desse modo, o clube autorizava a utilização do Parque São Jorge, do CT Joaquim Grava e da Arena Corinthians para a montagem de hospitais de campanha ou outras atividades. No dia 19 de março de 2020 o Brasil contabilizava 621 casos e 6 mortes.
A paralisação instaurou uma crise nos clubes. Com os estádios fechados e possibilidades até de perda de patrocínios, o dinheiro ficou mais restrito. Nesse sentido, uma das medidas poderia ser a redução voluntária do salário dos atletas. Porém, no dia 25 de março, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol negou o acordo pela redução de 25% dos vencimentos mensais. Neste dia 25, o Brasil registrava 2554 casos e 59 mortes.
Como medida para controlar a crise, o Corinthians chegou a um acordo com o sindicato para conceder as férias remuneradas previstas em CLT para seus atletas. Expandido para outras modalidades, o período de férias coletivas foi estabelecido entre os dias 1º e 20 de abril. Neste dia, 27 de março, o país contabilizava 3917 casos e 92 mortes.
A TV Globo, dona dos direitos de transmissão do Campeonato Paulista, confirmou internamente com a Federação a suspensão dos pagamentos do mês de abril. O motivo é a inexistência provável de jogos televisionados durante todo o mês. Neste dia 2 de abril, o Brasil já registrava 8044 casos e 324 óbitos.
No dia 7 de abril, o Corinthians deu início à campanha ‘Sangue Corinthiano’, com o objetivo de arrecadar doadores de sangue. As coletas seriam realizadas na Arena Corinthians, seguindo todos os protocolos necessários de prevenção. Na data do dia sete, o Brasil contabilizava 14034 casos e 686 mortes.
Em uma decisão conjunta, os clubes da Série A decidiram prorrogar as férias dos atletas por mais 10 dias, estendendo então até 30 de abril. Assim, ganhariam mais tempo também para a intersecção entre os campeonatos no fim do ano, caso eles ocorram. Na data de 14 de abril, o Brasil registrava 25262 casos e 1532 falecimentos.
Em reunião on-line com os clubes no dia 15 de abril, a FPF decidiu que o Campeonato Paulista será decidido dentro de campo. Logo, não há concordância para o encerramento antecipado ou anulação da competição. O objetivo também é seguir o regulamento, sem diminuir o número de jogos. Nesta data já eram 28320 casos e 1736 óbitos.
Uma medida importante para os clubes foi definida no dia 17 de abril: a venda dos direitos internacionais para a transmissão do Brasileirão. As negociações avançaram em direção a empresas de casas de apostas. O valor para as próximas três temporadas é algo próximo dos quarenta milhões de dólares. Nesta sexta-feira, os números contabilizavam 33682 casos e 2141 mortos.
Ainda não há qualquer outra resolução sobre o futebol, nem mesmo uma projeção para a volta dos campeonatos. No fechamento desta matéria, o último número registrado, do dia 18 de abril, apontou 36658 casos e 2354 mortes no Brasil.
Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central
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