Em entrevista exclusiva à Central do Timão, a lateral-direita do Corinthians contou um pouco mais sobre a vida durante a quarentena
O currículo de Paula Pires, a Paulinha, impressiona: Brasileiro e Copa do Brasil com o a Audax; nacional, estadual e 2 vezes o continental com o Corinthians. A lateral-direita é uma das principais referências do time de Arthur Elias.
Porém, como a maioria dos atletas de futebol, Paulinha está longe dos gramados. Tudo por conta da pandemia do coronavírus, que colocou as pessoas em quarentena. Mesmo sem jogo, a lateral-direita do Corinthians não para de pensar no esporte. E ela contou um pouco mais sobre esses dias. Confira a entrevista exclusiva à Central do Timão.
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CdT: Como estão sendo os dias dentro de casa?
Paulinha Pires: Diferente de tudo que já vivemos. Nunca estivemos tanto tempo longe dos campos. Mas ressalto que, mesmo longe, a comissão técnica e o staff nos monitoram diariamente. Eles nos dão todo o respaldo possível.
CdT: Quais foram as orientações da comissão técnica?
Paulinha Pires: Eles nos orientaram a ficarmos em casa, nos alimentarmos bem, treinarmos diariamente utilizando os materiais que temos disponíveis e só sair em casos de extrema necessidade.
CdT: Qual a pior parte da falta de preparação?
Paulinha Pires: Na minha opinião, a perda de condicionamento físico aliada à falta de ritmo de jogo. Em casa não temos a realidade dos 90 minutos dentro de campo, o que dificulta tanto o condicionamento quanto o ritmo.
CdT: Quais as suas expectativas? Você acha que os campeonatos voltam em breve?
Paulinha Pires: A expectativa é sempre a melhor possível. A gente torce, como todos, para que tudo isso passe o mais rápido possível. Tudo vai depender da evolução da situação, ainda não temos uma data exata para o retorno.
CdT: Há planos para a conclusão dos campeonatos?
Paulinha Pires: Quanto a isso ainda não temos as informações concretas, mas provavelmente os campeonatos se estenderão até o próximo ano.
CdT: Existe algo bom que você esteja tirando desse momento?
Paulinha Pires: Nesse período, acabamos dando mais valor a algumas coisas que não fazíamos com tanta frequência. Estar com a família é uma delas. Esse isolamento pode e muito agregar a nossas relações familiares e na descoberta de novos hábitos. Podemos analisar e entender melhor as prioridades que impusermos em nossa rotina e ainda nos solidarizar bem mais com o próximo. O que tenho feito nas horas vagas também é analisar jogos e treinos, estudar a aprimorar algumas técnicas em que eu tinha déficit.
Por Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão
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