Por tempo indeterminado, o estádio do Timão não receberá jogos, serviço de tour, além de enfrentar uma série de outras restrições que impactam diretamente em sua arrecadação
O Corinthians tem uma nova pauta para levar para as negociações com a Caixa Econômica Federal sobre o financiamento de sua Arena. Assim como os demais clubes de futebol e empresas do Brasil, a diretoria vê as receitas do Clube diminuírem ou até zerarem, e ainda com uma perspectiva do quadro se agravar nos próximos meses. As autoridades na área de saúde preveem uma subida em grande escalada da doença nos próximos 60 dias em todo o país, inclusive, com todo o sistema de saúde (público ou privado) entrando em colapso.
Sem bilheterias, eventos e outros serviços que arrecadam dinheiro na Arena, o Corinthians espera conseguir, junto à Caixa Econômica Federal, uma carência para que possa se reorganizar e voltar a pagar as parcelas do financiamento do estádio. A informação é do jornalista Bruno Cassucci, do portal GloboEsporte.com.
Corinthians coloca todas as suas estruturas físicas à disposição para o combate ao coronavírus
Além disso, a Arena ainda pode vir a ser transformada em hospital de campana, a exemplo do que já ocorre com o Estádio do Pacaembu e o Centro de Convenções do Anhembi, para atendimento de pacientes não graves infectados pelo coronavírus. O Corinthians colocou todas as suas instalações à disposição das autoridades para que, caso haja necessidade, sejam utilizadas para atender a demanda de pacientes da Zona Leste da capital.
Através de campanha, Corinthians apoia o pequeno comércio dos bairros
CORONAVÍRUS: Clubes do Rio e Maracanã perdem patrocínio; Corinthians segue atento
Desde o ano passado, Corinthians e Caixa dialogam em busca de um acordo para o impasse. Assim, tendo em vista o interesse das partes em obter um fim consensual da execução, por duas vezes a Justiça determinou a suspensão da execução, estando o processo aguardando o desfecho do acordo que está sendo costurado.
As conversas já renderam grandes alinhamentos, destacando-se o alongamento do prazo para pagamento, que era até 2028 e vai se estender até 2032, o que deve ser mais estendido ainda, por causa da paralisação dos campeonatos. Outro acordo feito previamente foi a diminuição do valor das parcelas (atualmente R$ de 5,7 milhões mensais) nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, quando existem menos jogos na Arena Corinthians.
Porém, um dos temas que ainda travam a finalização do acordo, é o pagamento ou não da multa judicial, decorrente da ação ajuizada pela Caixa. O clube entende que ela não teria que existir, já que as partes estão fazendo um acordo.
Obras começam e Pacaembu e Anhembi se transformam em hospitais; veja vídeos e fotos
A Caixa emprestou R$ 400 milhões para a construção do estádio. Mais de R$ 175 milhões já foram pagos. O Corinthians afirma que, mesmo considerando juros e correção, a dívida com a Caixa é de R$ 487 milhões. Já o banco, diz que o valor é superior a R$ 520 milhões.
Por Redação da Central do Timão
Clique aqui e veja mais notícias do Corinthians
2019 @ Central do Timão - Todos os direitos reservados