Dúvida para o jogo desta noite, o meia do Timão concedeu entrevista ao site GloboEsporte.com e fez um balanço de sua temporada
Revelado nas categorias de base do Corinthians, o meia Pedrinho revelou ao portal GloboEsporte.com, em Fortaleza, que sua terceira temporada com a camisa profissional do Timão termina com a sensação de aprendizado e evolução.
“- Foi um ano bem melhor do que os outros. Espero crescer cada vez mais. Nunca estou satisfeito. Poderia ter sido um ano melhor, com mais coisas boas, mas agradeço a Deus. Evoluí em números e espero que em 2020 eu consiga evoluir cada vez mais.”
Foi uma temporada diferente. André Jardine, técnico da Seleção Brasileira Sub-23, o convocou para o Torneio de Toulon e o usou na posição de meia. Pedrinho brilhou e fez aumentar ainda mais as cobranças da imprensa e torcida sobre o treinador anterior, Fábio Carille, que insistia em repetir que Pedrinho não era meia.
“– Jardine é um grande treinador, muito inteligente. Antes do Torneio de Toulon me chamou para conversar, disse que tinha ouvido histórias que eu também jogava pelo meio e que ia testar. Na primeira semana ele me testou e falou: “É, cara, suas características são todas de meia. Então aqui, independentemente de como você joga no clube, vou te usar de meia para me ajudar ainda mais”.
Questionado sobre as declarações de Fábio Carille, Pedrinho diz não entender porque o técnico repetia que ele não era meia e insistia em usá-lo pelas pontas.
” – É, para falar a verdade nunca cheguei a conversar com ele sobre isso. Quando eu via, não entendia o motivo de ele falar isso. O único campeonato que joguei de ponta na base foi a Copa São Paulo (de 2017), o resto eu sempre joguei de meia, ele até me comparava com o Fabrício Oya e Matheus Pereira, mas muitas vezes eu fui reserva deles. Não entendia as declarações dele sobre isso.”
Após a chegada de Dyego Coelho como técnico interino, Pedrinho passou a ser escalado como meia. Porém, suas atuações tem sido bastante criticadas. A torcida esperava mais protagonismo, principalmente por estar jogando em sua posição de origem.
“– Venho de altos e baixos pela sequência de jogos. Fazia dois ou três anos que eu não jogava no meio, o último foi antes da Copinha (no fim de 2016). Fazia muito tempo que eu não jogava ali. Na Seleção Brasileira sub-23 jogo de uma forma diferente. Aqui jogo mais centralizado, lá jogo mais aberto, mais na meia-esquerda, mas Coelho me dá total liberdade para eu me movimentar o campo inteiro. Isso me ajuda bastante. É entrosar, me readaptar para dar frutos”, justifica Pedrinho.
Sobre sua preferência de posição para jogar, Pedrinho exalta a oportunidade de atuar com a camisa do Corinthians e que não tem pressa de ser negociado para a Europa.
“– Independentemente de jogar no meio ou na ponta, sempre fico feliz de atuar com a camisa do Corinthians. É onde eu queria jogar, onde desejava, mas não estava triste de ponta. Muitas vezes no jogo o Coelho me coloca na ponta, e eu não acho ruim.”
“– Sem pressa, sempre falei, estou num dos melhores clubes do Brasil. Independentemente de vier proposta ou não, estou muito feliz aqui. Se eu permanecer, serei um dos caras mais felizes do mundo por jogar numa das maiores equipes do Brasil.”
Por Redação da Central do Timão
2019 @ Central do Timão - Todos os direitos reservados