O peruano chegou ao clube alvinegro com a tarefa de ser o 9 que a Fiel precisava e com 54 gols marcados em 130 jogos, deixou seu nome na história do Timão.
Falar sobre Guerrero é sempre complicado, já que parte da torcida o considera infiel as próprias palavras por ter afirmado que no Brasil só jogava pelo Corinthians, e outra parte o considera ídolo pelos feitos sucedidos e pela personalidade compatível com o perfil de jogadores que a torcida gosta.
A saída conturbada do Guerrero sempre foi mal falada pela mídia, pela diretoria na época e isso acabou influenciando muitos torcedores que consigo carregam até hoje mágoas pelo fim do ‘casamento perfeito’ de Paolo com o clube.
Em 2014, no último ano de Corinthians, Guerrero era nosso artilheiro e melhor atacante do Brasil em disparado. Antes de conversar para renovar o seu contrato, a diretoria do clube acertou a transferência de Alexandre Pato pelo absurdo valor de 15 milhões de euros (R$ 40,5 milhões na cotação da época). O clube ainda detinha 60% dos direitos econômicos do jogador – o valor corrigido pela inflação (índice IPC-A) era de R$ 52,7 milhões no total. Era mais do que justo que a diretoria ao mostrar que tinha dinheiro para essa transferência absurda também valorizasse o nosso artilheiro e pagasse o valor pedido por Guerrero que fez um dos gols mais importantes da nossa história e que por sua vez pediu liberação do clube, indo jogar no Flamengo posteriormente.
A torcida não pode e não deve ter memória curta, muito menos relevar os malogros de uma diretoria que outrora foi incompetente com transferências mal-sucedidas e que nos trouxeram prejuízos incontáveis que refletem nas contratações do clube inclusive nos dias atuais. Não podemos ser saudosistas ao extremo mas também não podemos esquecer quem já nos trouxe títulos, sorrisos e acrescentou a história do nosso clube, e que inclusive poderia ser o 9 que não tivemos na atual temporada.
Paolo Guerrero, você é ídolo sim!
Por Omar Chaaban
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