O gostinho de pertencer à Fiel e à Nação

A história entre Flamengo e Corinthians não é marcada somente por jogos aguerridos e belos gols. Muitos jogadores já sentiram o gostinho de estar dos dois lados das maiores torcidas do país

Às 16 horas deste domingo (03) a bola vai rolar para Corinthians e Flamengo. Este último, em situação que poderíamos dizer confortável pois é líder isolado com 68 pontos na tabela de classificação do Brasileirão. Mas não é bem assim. Depois de ter sofrido para vencer o CSA por 1 a 0 no Maracanã e visto o Goiás reagir e empatar, em 2 a 2, um jogo que estava praticamente ganho no Serra Dourada, neste sábado (02) viu o Palmeiras vencer o Ceará e se aproximar, ficando a apenas cinco pontos de distância da liderança.

Já o Corinthians, nas últimas sete partidas, empatou quatro e perdeu três, caindo da quarta colocação para a sétima em duas rodadas, sendo ultrapassado por São Paulo, Grêmio e Internacional. A relação com a Fiel também está abalada e o time de Fábio Carille, mais do que pontuar na tabela, precisa dar uma resposta positiva à sua torcida neste domingo.

Não bastassem todos os atrativos das circunstâncias atuais, o clássico entre e cariocas e paulistas guarda um charme à parte. Mais que reunir as duas maiores torcidas da América do Sul, Corinthians e Flamengo trazem uma das maiores trocas de camisa do Brasil, com ídolos dos dois lados.

Alguns conseguiram se tornar ídolos com ambas, outros experimentaram o gosto amargo de não serem queridos nem pela Nação Rubro-Negra, nem pela Fiel.

Vejamos alguns: Hugo, Garrincha, Branco, Rondinelli, Paulo César Caju, Cláudio Adão, Nelsinho, Edmar, Djair, João Paulo, Renato Abreu, Fábio Luciano, Maldonado, Ibson, Edilson, Luizão, Edmundo, Felipe; Willian Arão, Marllon, Alessandro, Chicão, Gamarra, André Santos, Vampeta, Marcelinho Carioca, Sócrates, Casagrande, Éverton Ribeiro, Liédson, Adriano, Vagner Love, Elias, Cristian, Renato Augusto, Wallace, Sheik, Guerrero, entre outros.

Por Nágela Gaia