Em campo o Super Zé era a união de técnica e força, e quem entrava na bola dividida com ele provavelmente perderia
Há 37 anos, um dos principais ídolos da história do Corinthians se despedia dos gramados. Conhecido por sua vontade de jogar e sua raça em campo, o ex-lateral Zé Maria vestia pela última vez a camisa alvinegra em jogo contra o Santo André no Estádio Bruno José Daniel, válido pelo Campeonato Paulista e que terminou empatado em 0 x 0.
Mais conhecido como Super Zé, apelido dado pela torcida corinthiana, atuou com a camisa alvinegra por 13 anos, sendo um dos jogadores com mais jogos pelo Corinthians. Ao todo o ídolo participou de 598 jogos e marcou 17 gols.
Jogar com raça era seu lema e, se precisasse, dava o sangue pelo time. E, apesar de não ter conseguido um título na Copa do Mundo de 1974, deu muitas alegrias à torcida corintiana. Na final do Paulistão de 1979, mesmo com um corte na cabeça e com a camisa manchada de sangue, Zé Maria permaneceu em campo até o apito final e o título do Corinthians.
Foi do pés do Super Zé que saiu um dos gols mais memoráveis da história alvinegra, marcado por Basílio, na quebra do jejum de 23 anos sem o título Paulista. Após cobrança de falta, o cruzamento do camisa 2, Basílio desvia a bola para área, Vaguinho ficou livre, ao acertar o travessão a bola sobra para Wladimir que cabeceou em cima do defensor da Ponte Preta, que por fim cai nos pés de Basílio para estufar as redes.
Zé Maria foi tetracampeão Paulista, tendo conquistado o título nos anos de 1977, 1979, 1982 e 1983.
Por Rafael Souza/Redação da Central do Timão
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